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Em Manaus, Copa pode impulsionar vendas para Dia dos Namorados

Publicado em: 12/06/2014 - 12:00
Em Manaus, Copa pode impulsionar vendas para Dia dos Namorados
Comerciantes estão otimistas com relação aos possíveis lucros provenientes  das vendas para o Dia dos Namorados. A data – que é a quinta mais lucrativa para os lojistas da capital amazonense – deve registrar crescimento de 4% se comparado ao ano anterior, segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-Manaus).  O presidente da instituição, Ralph Assayag, acredita que a realização da Copa do Mundo no Brasil também deve ajudar a aquecer o comércio. Para ele, a estreia do Brasil no Mundial deve fazer casais protelarem as comemorações e compras até a sexta-feira (13).
 
Segundo Assayag, a Copa do Mundo vai impactar as vendas do Dia dos Namorados positivamente."Trouxe uma onda de felicidade entusiasmo e criatividade. As pessoas devem aproveitar. Tem muita roupa, festa, decoração tudo com tema da Copa. Se você verificar os restaurantes, estão todos lotados. Os shoppings, as áreas de fast foods devem lucrar. Estamos hoje fazendo pesquisa e amanha também. É capaz de amanhã também termos bons resultados do Dia dos Namorados", acredita.
 
 
O jogo de estreia do Brasil na Copa acontece no mesmo dia em que é comemorado o Dia dos Namorados, nesta quinta-feira (12). O presidente da CDL-Manaus diz ainda que as vendas devem continuar mesmo um dia após a data. "Tem muita gente que vai trabalhar nesse dia da Copa, que vai estar em algumas ações e terão uma sexta de Dia dos Namorados. Na sexta essas pessoas têm condições de comprar, ir a um restaurante", disse.
 
Números
 
A Pesquisa de Intenção de Compras para o Dia dos Namorados, realizada pela CDL,  aponta que a maioria dos consumidores manauenses pretendem presentear com vestuários (19,2%), calçados/cintos/portas cédulas (13,8%), ou celulares (13,5%).  O aumento de 4% nas vendas, se comparado ao ano de 2013, representa o montante de R$ 97,7 milhões.
No total, 45% dos que presenteiam no dia 12 de junho, em Manaus, são pessoas casadas. Casais de namorados equivalem a 29% e de amigos 4%. A maioria dos entrevistados pela CDL (25,2%) pretende gastar entre R$81 e R$120 com os presentes. 
De acordo com resultado da pesquisa, que teve amostragem de 542 entrevistados, a maioria dos consumidores (37,1%) prefere as lojas do Centro de Manaus. Outros 34% escolhem os shoppings e 22,1% estabelecimentos localizados no bairro onde moram.

Entre as opções relacionadas ao que se deseja ganhar de presente, a pesquisa aponta que vestuário (18,8%), celulares (14,8%) e calçados (12,4%) são os produtos mais desejados. 

 

 

Leia mais:

 

 

As origens históricas do Dia dos Namorados

Celebração em homenagem a São Valentim surgiu na Idade Média e por séculos foi uma festa que liberou mulheres casadas para trair seus maridos

 

O dia dos namorados, ou dia de São Valentim, como é chamado em alguns países, é uma das principais datas comemorativas do planeta. A troca de presentes e mensagens entre os casais aquece o comércio e gera cifras colossais em diversos países. No entanto, a celebração nem sempre foi ligada ao comércio. A festividade tem raízes históricas que remontam aos rituais pagãos da Roma antiga.

 

De acordo com a tradição, o dia 14 de fevereiro, data em que o dia dos namorados é comemorado em países como os Estados Unidos, relembra o aniversário de morte de São Valentim, mártir cristão que provavelmente viveu durante o século III. Nesse período, o imperador romano Claudio II proibira os casamentos, por acreditar que os homens solteiros e sem responsabilidades familiares eram melhores soldados. Valentim se opôs a essa decisão, concedendo as bênçãos matrimoniais a jovens noivos de forma clandestina.

 

A rebeldia do santo o levou à prisão e ele acabou decapitado no ano de 270. Durante o período em que esteve trancafiado, Valentim teria se apaixonado por uma jovem, filha do carcereiro, com quem manteve um romance secreto. Antes de sua morte, o religioso lhe escreveu uma mensagem em que assinou “do seu Valentim”, criando aquilo que se tornaria o primeiro cartão de dia dos namorados.

 

Dois séculos depois, no ano de 496, o papa Gelásio I escolheu Valentim como símbolo dos enamorados. No entanto, toda a saga do mártir é incerta. Há pelo menos três religiosos com o nome de Valentim, dois deles sepultados em Roma e um terceiro que teria sido morto na África. A própria Igreja Católica, em 1969, deixou de celebrar o aniversário do santo por considerar suas origens – e mesmo sua existência – incertas.

Instituto de Arte de Detroit

 

Detalhe da obra A dança da noiva ao ar livre, de Pieter Brueghel (1566). Os festivais medievais como o São Valentim era espaços de quebra das regras morais Apesar dessas dúvidas sobre a verdadeira história do mártir, a data que relembra sua morte se consolidou durante o período medieval, mas de uma maneira muito diferente da que conhecemos hoje. Ligadas a rituais de fertilidade e renovação da terra que remontam ao período romano, as comemorações do dia de São Valentim eram o momento em que as rígidas condutas morais impostas pela Igreja Católica eram quebradas. Nessas festividades, as mulheres casadas reconquistavam as liberdades do tempo de solteiras e ficavam livres para flertar com quem quisessem, podendo até cometer adultério com a tolerância de seus maridos.

 

Esse tipo de conduta, que desafiava o sagrado dever da fidelidade, foi duramente combatido pela Igreja, especialmente após o século XVII, durante a chamada Contra-Reforma. Essas tradições se mantiveram por algum tempo em regiões como Turim e Gênova, mas a partir do século XX já haviam desaparecido por completo. A partir de então, a comemoração do dia de São Valentim abandonou suas raízes libertinas e se tornou uma ocasião para as demonstrações de afeto entre casais de todo o planeta.

 

No Brasil, a história do dia dos namorados começou em 1949. Na época, o empresário João Dória trouxe do exterior a ideia de celebrar uma data em homenagem aos jovens casais. No entanto, a festa passou por algumas adaptações para se encaixar melhor nas tradições do país. Em primeiro lugar, a referência a São Valentim, santo nada popular na cultura brasileira, foi abandonada. Em seguida, trocou-se o dia 14 de fevereiro pelo 12 de junho. A nova data, véspera do dia do “santo casamenteiro”, Santo Antônio, foi escolhida para que a festividade pudesse animar o fraco comércio no sexto mês do ano. E deu certo.

 

UOL

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