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Assistir Copa no estádio é sonho distante para jogadores do futebol amazonense

Publicado em: 15/06/2014 - 12:00
Assistir Copa no estádio é sonho distante para jogadores do futebol amazonense
Manaus – Após os quatro jogos da Copa do Mundo em Manaus, a responsabilidade de justificar a construção da Arena da Amazônia ficará nos pés dos jogadores que compõem os clubes do futebol amazonense. Durante o evento, porém, esses atletas ficarão esquecidos. Sem conseguir comprar ingressos, eles lamentam pela falta de reconhecimento ao esporte local no Mundial.
 
Enquanto os reforços de outros Estados retornaram para casa após o término do Estadual, os ‘pratas da casa’ ficaram na cidade.
 
A maioria desses atletas pertence ao Princesa do Solimões, que aproveita a pausa do período da Copa do Mundo para se preparar visando a Série D do Campeonato Brasileiro, a partir do dia 20 de julho. Já os demais atletas da região esperam pelo início da segunda divisão local ou pelo próprio Estadual, em 2015.
 
Para os atletas, a oportunidade é perfeita para assistir jogos do evento histórico, em Manaus, mas isso não será possível para a maioria deles. Concorrentes aos ingressos no sistema de vendas da Fifa, atletas como o zagueiro Pedrão, do Nacional, não conseguiram comprar as entradas e terão que assistir aos jogos pela TV.
 
“A Arena ficou muito bonita, mas quem entra lá não tem lembrança nenhuma do Vivaldão, parece que você está na Europa. É triste (não ter conseguido comprar ingressos para os jogos da Copa), porque a gente, como profissional local, é obrigado a passar por essas humilhações, travar em filas e não poder assistir”, lamentou Pedrão, que tentou adquirir entradas para o jogo entre Estados Unidos e Portugal, no dia 22, mas não teve sucesso.
 
Vice-presidente e atacante do rebaixado Sul América, Alex Coelho também não conseguiu comprar ingressos e lamentou a falta de facilidades aos jogadores amazonenses.
 
“É complicado de comprar, a briga na internet deixa difícil. Não tivemos privilégio nenhum, só quem vem de fora. Poderia até ter algum desconto para jogador que atua no futebol amazonense”, reclamou.
 
Segundo o presidente do Nacional Borbense, Rodenilson Sá, apenas o atacante Simãozinho conseguiu comprar um ingresso, mas ele não soube informar para qual jogo. “A maioria dos que jogaram no time veio de fora (do Estado) e verá o jogo pelos outros estádios”, considerou Sá. A reportagem não conseguiu localizar Simãozinho, que mora em Borba (a 151 quilômetros ao sul de Manaus).
 
O preparador físico do Penarol, Ronaldo Sperry, também não conseguiu comprar ingressos, mas ainda não desistiu. “Tentei e não deu, vou tentar numa última oportunidade”, disse Sperry, que não soube de ninguém do Penarol que tenha conseguido a entrada.
 
Desde o dia 19 de março de 2010, quando o antigo Vivaldo Lima foi fechado para demolição e construção do novo estádio, os times amazonenses tiveram que recorrer ao pequeno Estádio Roberto Simonense, no Sesi, ou acanhadas praças esportivas no interior do Estado.
 
Após a entrega da Arena, no dia 9 de março deste ano, Nacional, Princesa e Fast mandaram jogos-testes no local.
 
Ingresso para treinar o idioma
 
Quem teve sorte na tentativa de participar do maior evento do futebol, em Manaus, foi o meia Roberto Dinamite, que no Campeonato Amazonense defendeu o Fast, mas não estava no time que empatou em 0 a 0 com o Princesa, na Arena, no primeiro jogo da final do primeiro turno. Ele estava machucado e desfalcou a equipe na partida.
 
De fora, como atleta, ele terá a oportunidade de estar no estádio como torcedor, pois assistirá ao jogo entre Camarões e Croácia, no dia 18.
 
Mais que um privilégio, Dinamite vê a ocasião como uma oportunidade de treinar o idioma macedônio. É que ele defendeu o Vadar e o Rabotnicki, da Macedônia, entre 2008 e 2011, e é amigo do meia croata-brasileiro Sammir.
 

“Esse daí era o jogo da minha preferência porque eu joguei fora e falava sérvio e croata (línguas similares ao macedônio), mas eu tentei comprar para os outros jogos também. Quem fez a compra foi minha namorada. Esse jogo, além de ser da minha preferência, também foi o menos concorrido”, disse Roberto. 

 

 

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Concessionária de energia descarta pico de consumo durante a Copa em Manaus

Na semana de abertura do Mundial, várias áreas da cidade foram afetadas com interrupções no fornecimento.

 

Manaus – Mesmo com as constantes interrupções no fornecimento de energia ocorridas em Manaus em diversos pontos das regiões oeste, centro-sul e norte, a Eletrobras Amazonas Energia informou que não são esperados grandes picos de consumo durante os jogos do Brasil e que a concessionária está pronta para lidar com possíveis incidentes.

 

De acordo com nota da empresa, com base no histórico de consumo durante a Copa das Confederações, “em geral, jogos da Seleção Brasileira realizam um consumo de energia menor que um domingo típico, onde a carga é menor que durante a semana. Nos dias de jogos do Brasil, há uma variação considerada normal durante o jogo e o intervalo, mas que não oferece riscos”, informa a nota. O consumo, considerado ‘típico’, no entanto, não foi informado pela concesionária.

 

No ano passado, o pico de consumo em Manaus aconteceu em setembro, quando foi atingida a marca de 1.356 megawatts por hora (MWh). Naquele ano, a média de consumo foi de 1.000 MWh.

 

Nem a possibilidade de Manaus receber 177 mil turistas no período da Copa, sendo 29 mil estrangeiros, alterou a confiança da fornecedora quanto à suficiência na prestação do serviço e o foco do planejamento de contingência, divulgado em maio, é o fornecimento para a Arena da Amazônia.

 

“Para suprir à Arena da Amazônia, a distribuidora de energia elétrica construiu dois circuitos exclusivos, com redundância, tendo unicamente o estádio conectado à nova rede elétrica. Essas novas redes foram concluídas e os alimentadores são provenientes das subestações Redenção e Seringal Mirim (em 69 kV)”, informou em nota.

 

Questionada sobre a possibilidade de interrupção no restante da cidade no período, a empresa preferiu não responder.

 

Em caso de interrupção, o consumidor pode reclamar no telefone 0800-701-3001.

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