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Campanha colhe assinaturas: Rio Branco no Acre não aguenta mais os abusos da Energisa

Publicado em: 07/11/2021 - 12:31
Campanha colhe assinaturas: Rio Branco no Acre não aguenta mais os abusos da Energisa

Abusos da Energisa: Campanha colhe assinaturas de moradores de Rio Branco contra a alta nas contas de energia

Uma campanha contra a alta nas contas de energia elétrica iniciou, na quinta-feira (21/10), a coleta de assinaturas. Em apenas duas horas, o movimento conseguiu colher mais de 300 assinaturas de moradores de Rio Branco no Terminal Urbano da capital.

A ideia do grupo é instaurar uma ação civil pública, cobrar fiscalização por parte do governo do estado com relação às práticas da Energisa e provocar o Ministério Público Estadual.

Conforme o organizador, Francisco Panthio, o “Movimento Popular Contra os Abusos Praticados na Cobrança de Energia” surgiu da indignação dos acreanos, que já não conseguem mais comer e pagar a conta de luz.

Em nota, a Energisa Acre informou que, neste ano, por conta do cenário hídrico nacional, o governo federal implantou a ‘bandeira tarifária de escassez hídrica’ que corresponde a R$ 14,20 para cada 100 kWh de energia consumida. Além disso, a empresa afirmou que a fatura de energia é composta por impostos, encargos setoriais e custos de geração e transmissão de energia. (Veja nota na íntegra abaixo)

Segundo ele, o grupo vai estar nesta sexta-feira (22) no Conjunto Habitacional Cidade do Povo colhendo assinatura dos moradores e depois na Região da Sobral e nas praças da capital.

“Sabemos que o abaixo-assinado não tem muito valor para o que a gente quer, mas ele é um mobilizador da sociedade. Se você tem um abaixo-assinado com duas ou três mil assinaturas, você tem esse quantitativo de pessoas envolvidas numa mobilização. E assim, já dá para dar um recado ao Ministério Público, para o governo do estado colocar o Procon, o Ipem e o Inmetro para trabalhar. E, principalmente, a Energisa saber que as pessoas não estão conformadas com possíveis irregularidades na prestação do serviço deles”, afirmou Panthio.

O pedreiro Gerisvaldo Soares disse que ganha um salário-mínimo e que precisa fazer bicos para complementar a renda e conseguir pagar a conta de energia e demais contas do mês.

“Nós da classe baixa estamos pagando o preço. O custo de vida hoje no Acre é sem palavras, não tem como explicar. Tenho pago, em média, R$ 180 a R$ 190 e ainda tem o gás, e já leva o nosso salário quase todo. Quem ganha um salário-mínimo, com família, é complicado. E olha que tenho casa própria e não pago aluguel. Imagine para quem não tem renda fixa?”, disse o pedreiro.

Ainda segundo o organizador do movimento, as pessoas estão tendo que escolher entre pagar as contas e comprar comida.

“Na verdade, nós não aguentamos mais os abusos praticados pela Energisa, hoje é unanimidade no Acre que a Energisa nos explora. A gente não quer deixar de pagar energia, a gente só quer pagar o preço justo. Estamos saindo de uma pandemia, as pessoas desempregadas, procurando emprego e têm que viver de um auxílio para pagar energia e comer, tem que optar entre uma das duas. Hoje é um tormento receber a fatura da energia.”

O abaixo-assinado quer buscar o fim da cobrança da bandeira vermelha, que deve se estender até 2022. Além de investigação das médias praticadas pela Energisa e cobrar fiscalização por parte do governo.

Nota na íntegra
A Energisa Acre, empresa concessionária de serviço público, informa que a tarifa de energia elétrica é um processo definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em todo o Brasil, com objetivo de garantir eficiência operacional e a qualidade do serviço de distribuição de energia para a população.

Neste ano, por conta do cenário hídrico nacional, o Governo Federal implantou uma cobrança adicional (bandeira tarifária de escassez hídrica) que corresponde a R$ 14,20 por cada 100 kWh de energia consumida. Além disso, a fatura de energia ainda é composta por impostos, encargos setoriais e custos de geração e transmissão de energia.

A Energisa ainda alerta para a variação de consumo ocasionada pelo intenso calor, principalmente nos meses de agosto, setembro e outubro, no Acre. Quanto maior a temperatura, maior o gasto de energia em equipamentos como geladeira e ar-condicionado. A distribuidora disponibiliza aos seus clientes o histórico de consumo dos últimos 12 meses para que possam acompanhar essa variação e reforça a necessidade de hábitos de consumo consciente.

Por fim, a empresa se coloca à disposição, por meio dos canais de atendimento, para esclarecer as dúvidas dos clientes e reforça o compromisso na melhoria contínua do fornecimento prestado à população do Acre.

Do G1/Acre.

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