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Pacientes com câncer e esclerose em Belém estão sem remédios

Publicado em: 12/12/2020 - 12:00
Pacientes com câncer e esclerose em Belém estão sem remédios

a contra o câncer
"Não são apenas as pessoas com esclerose múltipla que foram obrigadas a suspender o tratamento por falta de medicamento. Pacientes do Hospital Oncológico Ophir Loyola que estão lutando contra o câncer também denunciam problemas no fornecimento de remédios. Mary Melo precisa fazer quimioterapia.

"Na hora deu eu fazer a quimioterapia não tinha a medicação. O câncer é uma doença muito cruel, uma doença que não espera a medicação chegar", contou Mary.

Vânia Costa tem um câncer que ainda não foi localizado pelos médicos. Depois de iniciar a quimio, soube que precisaria fazer uma cirurgia, que não aconteceu. Um dos motivos foi a falta dos remédios, e não há prazo pra chegar.

"Mediante essa falta, essa não continuidade, tá voltando tudo o que estava sentindo no início. Uma fadiga extrema. Inchaço abdominal, vômito…" corta para: "Era 8 mil reais uma aplicação particular. Inviável totalmente. Tô sem fazer", contou.

Para o diretor da Sociedade Brasileira de Oncologia Clinica, a demora na conclusão do tratamento contra o câncer por causa do repasse de medicamentos é prejudicial à saúde e pode ser decisiva na cura ou não do paciente.

"Quando você não faz a coisa no tempo certo, você acaba prejudicando as chances do paciente ficar curado. Atrasos de um mês podem ter uma repercussão extremamente negativa na chance de cura de um paciente com o decréscimo significativo de chance de cura. Isso é uma tragédia", explicou Rafaeíl Kaliks.

Busca pela esperança
No caso da Frida, não há cura. Mas pode garantir mais qualidade de vida

"Eu planejo minha vida. Eu estou caminhando na faculdade e eu quero fazer muita coisa. Se a que eu vou estar com saúde. Eu sei que esses medicamentos que eu recebo do SUS eu posso ter essa qualidade de vida. Eu fico com medo de não realizar meus sonho", disse Frida.

Notas
Em nota, o Hospital Ophir Loyola informou que aumentou o consumo do medicamento usado para quimioterapia, ultrapassando a quantidade adquirida em contrato. Para suprir a necessidade excedente, o Governo do Pará iniciou um processo de aquisição emergencial. A compra foi concluída nesta semana e a entrega está programada para a próxima terça-feira (15).

Já sobre o medicamento para esclerose, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) disse apenas que a aquisição é de responsabilidade do Ministério da Saúde.

A reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde e ainda aguardamos resposta.

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