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Operações da PF aconteceram em Roraima e no Acre, veja as ocorrências

Publicado em: 08/10/2021 - 8:27
Operações da PF aconteceram em Roraima e no Acre, veja as ocorrências

Boa Vista/RR – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (7/10) a Operação URIHI WAPOPË*, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que seria responsável por fornecer apoio logístico aéreo para exploração de garimpos ilegais na Terra Indígena Yanomami.

 

Policiais federais cumpriram nove mandados de busca e apreensão, expedidos 4ª Vara Federal Criminal em Roraima. Também foram determinadas o bloqueio de mais de R$ 9.5 milhões dos envolvidos e a suspensão de atividades econômicas.

 

As investigações tiveram início após a prisão de um piloto, em outubro de 2018, abordado por militares do exército durante ação de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

 

O inquérito policial indica que a organização criminosa seria liderada por um empresário e contaria com a participação de dois filhos e de outras três pessoas, além de laranjas, que seriam os proprietários formais de empresas envolvidas nos crimes.

 

O grupo utilizaria uma empresa de táxi aéreo e outra de poços artesianos para operacionalizar as atividades de envio de suprimentos e pessoas para áreas de garimpo clandestino, e seriam remunerados com ouro ilegal. A Justiça determinou a suspensão do exercício de toda e qualquer atividade econômica desenvolvida pelas duas empresas e por quatro suspeitos.

 

Segundo as investigações, o grupo teria movimentado ao menos R$ 425 milhões apenas nos últimos dois anos. Relatórios do COAF informaram movimentações incompatíveis com a capacidade financeira dos envolvidos, indicando a possibilidade de configurar indícios do crime de lavagem de dinheiro ou com ele relacionar-se.

 

Também chamou a atenção dos investigadores o fato de que o principal suspeito seria o arrendatário de um terreno em zona limítrofe à Floresta Nacional de Roraima, área aparentemente estratégica na logística do transporte aéreo de combustível para o garimpo ilegal. No local foi encontrado um tanque de armazenamento de combustível, o qual estaria sendo utilizado com autorização ambiental emitida pela FEMAR (órgão ambiental do estado de Roraima). Tal fato levanta suspeitas quanto à regularidade da emissão da referida autorização, tendo em vista que o local onde o tanque foi construído faz parte de Área de Preservação Permanente da propriedade e, por isso, não poderia ter sido instalado ali.

 

Os principais crimes investigados são participação em organização criminosa, usurpação de bem da União, lavagem de dinheiro e crimes ambientais. As penas destes crimes, somadas, podem ultrapassar os 27 anos de prisão.

 

*O nome da operação faz alusão ao termo usado pelos povos Yanomami para se referirem aos garimpeiros, que invadem a sua terra em busca de ouro.

 

Comunicação Social da Polícia Federal em Roraima

 

Veja a outra ocorrência no Acre

 

PF combate esquema de comercialização e desmatamento ilegais de terras da União no Acre

PF deflagra Operação Tayassu para desarticular grupo criminoso responsável por invasão e comercialização de terras públicas.

 

io Branco/AC – A Polícia Federal deflagrou hoje (7/10) a Operação Tayassu, para investigar organização criminosa estruturada para invadir, adquirir, desmatar e comercializar ilicitamente terras de domínio público federal, localizadas na região sul do Estado do Amazonas. A investigação apurou que o grupo criminoso desmatou aproximadamente 1.600 hectares de terras da União, o que equivale a aproximadamente 16 milhões de m².

 

 Mais de 100 policiais federais deram cumprimento, com apoio do IBAMA, a diversas medidas judiciais, como prisões preventivas. Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Rio Branco/AC, Senador Guiomard/AC, Acrelândia/AC, Boca do Acre/AM, Lábrea/AM e Pauini/AM.

 

 De acordo com as investigações, o grupo criminoso contava com a participação de empresários de Rio Branco/AC, além de servidor público do INCRA, que atuava no sentido de “esquentar” a documentação das áreas.  Além disso, foi identificada a participação de um ex parlamentar do Estado do Acre, que teria adquirido parte das áreas griladas e as utilizado para criação de gado.

 

 A Justiça Federal do Amazonas autorizou o bloqueio/sequestro de bens e valores da Organização Criminosa até o valor de R$ 28 milhões. Trata-se do custo estimado pelo laudo pericial da Polícia Federal como o valor do dano ambiental causado. 

 

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Acre

 

 

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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