Bombeiros encontram 3 corpos após desmoronamento no Amapá
Publicado em: 31/03/2013 - 12:00
Equipes do Corpo de Bombeiros do Amapá encontraram na manhã deste sábado (30) os corpos de três dos seis trabalhadores que haviam desaparecido no Rio Amazonas após o desmoronamento de um barranco no porto da mineradora Anglo American na região portuária de Santana, a 20 km de Macapá, na última quinta-feira (28).
De acordo com as fontes oficiais, dois dos corpos foram encontrados no Rio Amazonas a seis quilômetros do porto. A a outra vítima foi achada próxima ao local do acidente. Outros três trabalhadores seguem desaparecidos.
Segundo a multinacional, parte do terreno situado às margens do rio desmoronou e levou toda estrutura do porto, incluindo caminhões, contêineres, guindastes e outros equipamentos. A área destruída foi estimada em 16.100 metros quadrados.
Embora esse deslizamento inicialmente tenha sido atribuído a uma onda gigante que teria passado pelo Rio Amazonas, as autoridades locais esclareceram que as causas do acidente ainda são investigadas, tendo em vista que a onda citada, que comprometeu outras embarcações em Santana, aparentemente foi provocada pelo próprio deslizamento do porto.
Os trabalhos de resgate, iniciados na madrugada de quinta-feira, foram reiniciados nas primeiras horas deste sábado com o auxilio de mergulhadores e de diferentes embarcações da Marinha e dos bombeiros.
Em comunicado, a mineradora Anglo American informou que continua colaborando com o resgate dos outros três corpos e no apoio aos familiares das vítimas e dos desaparecidos.
O coronel Ademar Rodrigues dos Anjos, oficial do Corpo de Bombeiros que comanda as buscas, afirmou que a identificação das vítimas não será difícil devido ao fato dos corpos encontrados estavam relativamente preservados.
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Até o momento, seis pessoas – três funcionários e três contratados – continuam desaparecidas
Agência O Globo
A Anglo American – Sistema Amapá divulgou, nesta sexta-feira, um comunicado à imprensa sobre o desabamento de parte do terreno onde ficava o píer da mineradora na região portuária de Santana, a cerca de 20 km de Macapá, a capital do Amapá. Até o momento, seis pessoas – três funcionários e três contratados – continuam desaparecidas.
Na nota, a empresa informa que, por volta da meia noite do dia 28 de março, ocorreu desmoronamento de parte do terreno onde se localiza o píer flutuante utilizado na atracação de navios que embarcam minério de ferro. De acordo com o informe da mineradora, um navio estava atracado no cais para o carregamento de minério de ferro no momento da inundação e foi atingido pelas águas da enchente. Veículos e equipamentos em operação também foram dragados para dentro do rio.
A mineradora diz ainda que outras áreas na região de Santana também foram afetadas e que as causas do desmoronamento ainda estão sendo investigadas. A parte afetada do local foi imediatamente isolada pelo Corpo de Bombeiros, que trabalha na busca pelos desaparecidos.
A Anglo American está oferecendo total apoio e aconselhamento para famílias, amigos e colegas das pessoas afetadas no local e trabalha em conjunto com as autoridades locais para auxiliar na operação de resgate e proteção da área.
Na quinta-feira, A assessoria Anglo American Brasil afirmou que o desabamento foi provocado por um fenômeno da natureza, uma massa de água "anormalmente grande" que também atingiu outros portos da região. No entanto, segundo testemunhas do acidente ouvidas pelo "Jornal Hoje", da TV Globo, foi o desabamento que originou a tal onda gigante, que afundou embarcações.
Para o Corpo de Bombeiros, porém, ainda não é possível informar a causa do desabamento do píer.
"Isso vai ser fruto de uma investigação. Não sabemos ainda se a onda teria causado o acidente ou se foi justamente a queda da estrutura que provocou a onda", explicou o major Roberto Neri, do Corpo de Bombeiros.
De acordo com a corporação, as condições no local do acidente dificultam os trabalhos de busca dos desaparecidos.
"A grande dificuldade está no número de ferragens no rio, além de uma massa de terra muito grande que deslizou. O acesso a essa parte está restrito", informou Neri.
Segundo ele, a empresa responsável pelo píer deve providenciar uma balsa com guindaste para retirar as ferragens e facilitar o acesso dos mergulhadores ao local.
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