Acre é o paraíso da pedofilia, diz ativista

 

Uma rede institucional protege os pedófilos de elite no Estado do Acre, denuncia a advogada aposentada e ativista de direitos humanos Joana D’arc Valente Santana. 

 

“Reitero que o Acre é o paraíso da pedofilia. As autoridades ficam discutindo o sexo dos anjinhos em notinhas de egos imorais, mas não fazem nada para desbaratar esta rede de exploração sexual identificada há 14 anos. Há uma década e meia convivemos com um desgoverno vermelho omisso e prevaricantemente permissivo de impunidades”, disse.

 

 

D’arc ataca, aliás, o relatório “bizarro desmoralizado” produzido na CPI da Pedofilia da Assembleia Legislativa do Acre em 2009, na gestão do então deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), e lembra o desempenho do “presidente medieval” (da CPI) Luís Tchê, que, de acordo com a advogada, na condição de governista aliado ao Partido dos Trabalhadores, declarou à época estar sendo pressionado pela mesa diretora da Aleac para não investigar os crimes contra menores no Acre.

 

Em seu depoimento na CPI, a advogada apontou dois pastores evangélicos que, segundo ela, utilizam a internet para assediar menininhas. Juiz, promotor, agiota, empresário, escritor, sindicalista, capitão da Polícia Militar e o chefe de um órgão federal também foram citados por ela. No entanto, as investigações não prosseguiram. O então líder do governo na Aleac, deputado comunista Moisés Diniz, se disse espantado e considerou "infames" as revelações da advogada.

 

 

No Acre, os pedófilos de hoje são os mesmos de ontem?

 

Joana D’arc – Sim. Igualmente Sim. Atualmente muitíssimo mais empoderados e fortalecidos pela rede de proteção institucional que lhes dá a certeza da impunidade.

 

 

O que a senhora lembra do seu depoimento à CPI do Acre?

 

Joana D’arc – Foi em 12 de agosto de 2099. Respondi a tudo que me perguntaram os parlamentares da CPI, composta por um presidente medieval e um relator bizarro desmoralizado (referindo-se ao deputado Donald Fernandes). Eu fui decidida a provar o atrelamento imoral dos representantes dos poderes constituídos, pois recebi da família da eterna Dra. Maria Tapajós o relatório da CPI do Senado. Quando da prisão do Poeta Antônio Manoel, ficou um alista de 100 pedófilos já identificados. Alguma providência deveria ser tomada, mas nada foi feito para combater a pedofilia no Acre. Todas as instituições emudeceram.

 

Joana D’arc – Pressionado pelo clamor publico o presidente da frustrada e incompetente CPI admitiu publicamente que a mesa diretora da Aleac o pressionou para não apurar as denuncias. 

 

Até hoje prevalece a versão de que a senhora não apresentou provas..

 

Joana D’arc – Eu já ganhei minha aposentadoria antecipada. Produzem provas a meu favor todos os dias. Quando eu começar a pleitear as meus direitos vai faltar zeros pra fazer meus cálculos. Que trabalhem bastante, pois é a minha poupança que irei buscar em Ações de indenizações. Eu sempre tive todas as provas e, da mesma maneira que falei lá na Aleac, reitero aqui que eu não trabalho para deputados. Eu faço meu trabalho honorífico e Humanitário. Quem quiser fazer suas CPI’S que saiba reunir instituições sérias investigativas na esfera federal. A resposta à sociedade cabe ao Luiz Tchê , Donald Fernandes e Edivaldo Magalhães, juntamente com todos os componentes da mesa diretora. 

 

 

Joana D´arc – Eu ouvi os piores informes das imposturas dos medievais e ímprobos parlamentares liderados pelo tchê. Hoje a sociedade sabe que fizeram uma CPI supondo me intimidar e me calar. Os cidadãos eleitores puniram os incautos com a perda de mandato e carimbados a nunca mais negociar a dignidade humana numa CPI balcão de negócios e chantagens por cargos, honras, pompas e circunstancias no governo”.

 

Joana D´arc – Até a presente data a operação Delivery é um jogo de cena desmoralizante. É prova cabal de tudo que falei acima.

 

Por que só prenderam dois até agora?

 

Joana D’arc – Isso é estranho. Como é estranho o fato de não ter havido flagrante. Quero acreditar que novas prisões serão realizadas em breve.

 

Joana D´arc – Patético o presidente da OAB- AC, Florindo Poerch. Ele terá de dar explicações à sociedade pela exagerada  simpatia em encobrir apurações de interesse social.

 

 

 

Fonte: Assem Neto

 

Repórter 24 horas, encontra mais de 800 usuários do Orkut com páginas de pornografia, entre eles podem está os pedófilos e suas vitimas. Nas salas de bate-papo, usuários revelam como marcam encontros.

Os pedófilos não encontram suas vitimas apenas em esquinas, avenidas e rodovias, com insinuam os deputados estaduais que agora prometem revelar a caixa preta do abuso e exploração sexual de menores no Acre. A CPI que vai investigar as redes de Pedofilia no estado, deve começar a trabalhar na próxima terça-feira, 12. Os deputados que farão parte das investigações agora terão que provar que a comissão não procura palanque político nem final em pizzaria.

A CPI da exploração sexual, será composta por 5 titulares: Ney Amorim (PT), Antônia Sales (PMDB), Donald Fernandes (PSDB) e Moisés Diniz (PC do B). Luiz Tché (PMN) é o mais cotado para presidir. Os deputados Luiz Calixto (sem partido), Perpétua de Sá (PT), Mazinho Serafim (PSDB), Helder Paiva (PR) e Delorgem Campos (PSB) serão os suplentes.

A oposição afirma que é certeza convocar para prestar depoimento o assessor especial dos Povos Indígenas do governo, Francisco Pianko, investigado pela Policia Federal por suposto abuso sexual contra duas índias menores da tribo Yawanawá. Também já se ouve que será intimado Antônio Manoel e Mário Emilio Malachias, nomes conhecidos dos acrianos e que tinham ligações com o Partido dos Trabalhadores (PT), condenados por pedofilia. É aguardado com ansiedade desde já, as declarações da advogada e ativista estadual dos direitos humanos, Joana D’arc que teria muitas revelações a fazer.

De acordo com o líder do bloco governista Moisés Diniz (PC do B), juízes, promotores, procuradores, delegados federais e demais instituições de combate aos crimes contra a infância deverão somar forças na comissão, inclusive prestando informações. A CPI promete reascender casos antigos e descobrir novos crimes.

O deputado Tché autor da proposta que criou a Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as redes de pedofilia no Acre, disse que sua assessoria concluiu um relatório apontando no mínimo 22 pontos de prostituição em Rio Branco, onde menores estariam envolvidos. “No centro da cidade ao redor dos poderes públicos existem mais de 8 pontos. Na Avenida Chico Mendes são mais de 22 pontos. Nós percorremos a cidade, onde cada bairro praticamente tem um ponto”. Afirmou Tché.

Mas o que os deputados não desconfiam é que as chamadas redes sociais na internet no estado (orkut, salas de relacionamento e bate-papo, blogs), estão repletas de anúncios com fotos, telefones de contato e até valores que podem ser pagos à garotas (os) de programa, acompanhantes. Os encontros são marcados em salas de bate papo, a sedução ocorre em programas de mensagens instantâneas como MSN. Na porta dos colégios garotas consideradas bonitas são atraídas, inclusive por amigos, e acabam sendo apresentadas sem saber aos pedófilos. Os criminosos também usam casas de jogos eletrônicos e lan house para selecionar suas vitimas. Nessas casas comerciais de acesso a internet, meninas em sua grande maioria de família humilde, conversam sem saber com os pedófilos e marcam os encontros. O uso de torpedos no celular que possibilitam enviar mensagens com fotos também é outro meio usado pelos criminosos, sem falar que dificilmente uma criança não tenha um aparelho pré-pago. A maioria dos criminosos, agem na madrugada, segundo perfil levantado pelas próprias vítimas.

De acordo com relatório da CPI da Pedofilia do Senado, o Orkut é o “paraíso dos pedófilos”. A Organização Não Governamento (ONG) Safernet Brasil, revelou na CPI que mais de 60% das crianças usam MSN e Orkut. A CPI também divulgou o aumento, em 2008, de 106% de páginas de pornografia infantil no Orkut, em comparação a 2007. Segundo a ONG dos mais de 40 milhões de brasileiros usuários de Internet, 1,3 milhão são crianças de classe A e B.

Em 2008, a Policia Federal identificou mais de 7 mil pedófilos atuando no Orkut, apenas 500 usuários tiveram seus dados violados pela justiça. No mesmo ano o número de denúncias de pornografia infantil ultrapassou 114 mil.

SEXO NA INTERNET NO ACRE – Em outubro de 2007, familiares pararam diante dos computadores temerosos com as fotos publicadas por hackers em um site clandestino, denominado “Acretinos”. Imagens de garotas nuas e até em cenas de sexo com vários rapazes vieram a público. A ousadia foi tamanha que logo em seguida surgiu um blog oferecendo garotas para orgias sexuais. Um homem que seria o agenciador, identificado com “Ivan”, foi indiciado pela Policia Federal. Os autores do site “Acretinos”, nunca foram descobertos, sabe-se apenas que entre as meninas havia menores. Basta apenas um clique para que o número de vitimas se multiplique.

Fazendo uma rápida busca na internet a o blog repórter 24 horas, encontrou pelo menos 4 comunidades no orkut relacionadas a sexo com mais de 800 usuários cadastrados, são elas: curtição e sexo no Acre, Acre swing ménage e sexo, point do sexo – Rio Branco Acre, entre outros. Acessando cada página é possível perceber que o número de usuários vai aumentando. Algumas das pessoas não se intimidam em revelar rosto e fazem questão de destacar a nudez total. Os integrantes dessas salas de relacionamento interagem nos fóruns onde marcam encontros em festas e escolhem suas vitimas trocando endereços eletrônicos. As páginas no Orkut ganham adesão inclusive de pessoas conhecidas da sociedade acriana.

Difícil é saber quem se esconde por trás do perfil desses usuários, os nomes podem ser falsos como também as fotos (fakes), a idade nunca é revelado.

As salas de bate-papo do site UOL, são bem conhecidas do público acriano. Por noite o número de freqüentadores chega a ultrapassar 200, apenas nas salas construídas para o estado. Para entrar basta colocar um nome fictício e digitar uma senha fornecida pelo site. Não existe restrição de idade, há apenas alertas dizendo que “pornografia infantil é crime”. Os usuários não se intimidam com isso. Algumas salas podem ser freqüentadas por até 50 pessoas de diferentes cidades.

Uma, ou, um usuário de identifica como “Nyna” para nossa reportagem, diz que tem 17 anos, mora no segundo distrito de Rio Branco e procura companheiros para lhe levar a uma festa. Afirmou que estava sozinha em casa. “Nyna” confessa que os pais não se incomodam que ela fique até altas horas da noite na internet, já que estuda à tarde em um colégio na área central da capital. Perguntamos se ela já saiu com alguém que conheceu na internet, ela diz: “namorei um homem de 21, eu disse a minha mãe que tinha conhecido ele na escola e conheci outros mais velhos que eu também”, afirma a suposta garota virtual. A conexão lenta da internet finaliza a conversa.

Numa segunda tentativa de identificar pedófilos, encontramos na mesma sala de bate-papo mais um usuário fornecendo MSN e endereços eletrônicos que seriam de diferentes pessoas. Afirma que existem garotas que após uma boa conversa podem até ficar nua na webcam. Mas para ter acesso ao MSN é preciso fornecer dados de outras pessoas que estejam on line.

Nesse território livre da tecnologia fica clara a intenção: atrair o maior número possível de pessoas para orgias sexuais, os criminosos se escondem em diferentes identidades.

COMBATE AOS CRIMES VIRTUAIS – Em junho de 2007 o Ministério Público Federal e Estadual prometiam fazer contato com a empresa americana Google, com objetivo de firmar um convênio com o site de busca pela internet para agilizar as investigações sobre crimes cometidos na web no Acre. O movimento foi puxado pela deputada federal Pérpetua Almeida (PC do B).

Na época, O procurador Marcus Vinícius ressaltou que o assunto seria tratado como prioridade pelo MPF do Estado, tendo em vista o grande número de denúncias de crimes pela internet que chegavam ao órgão. “Esta é uma criminalidade típica do século XXI, com a qual ainda temos muita dificuldade de lidar, uma vez que o servidor, em geral, está situado nos Estados Unidos. Isso dificulta descobrir onde o crime está sendo cometido. Outra vulnerabilidade é o cadastro no site. Como não são solicitados documentos pessoais (é necessário apenas possuir um e-mail do Google e uma senha), os dados nem sempre são verdadeiros. Mas eu acredito que, com esta parceria, abreviaremos os caminhos diplomático e policial de maneira significativa, agilizando o combate aos crimes cometidos via web”, explicou o procurador.

Através de um convênio com o Ministério Público Federal de Minas Gerais, a Google manteria uma página na internet à disposição dos procuradores federais, 24 horas por dia, com autorização expressa, através de senhas especiais, para que o órgão pudesse monitorar comunidades e perfis criminosos encontrados no site de relacionamento Orkut. Também seria investigado tráfico de drogas e armas. A proposta com a filial da Google no Brasil, era que todas as questões suspeitas fossem respondidas em, no máximo, um dia útil. De acordo com o Google, mais de 44 mil imagens de adolescentes em cenas de pornografia circulam pela web, inclusive no Orkut. Segundo a Polícia Federal, para cada 10 hackers ativos no mundo, oito vivem no Brasil, 2/3 deles são responsáveis pela criação de páginas de pedofilia na internet.

A CPI da pedofilia do Acre terá muito trabalho e, já tem um aliado que vai ajudar a varrer da internet os criminosos virtuais.