Barcelona, e a vida sem Messi

Pensar no Barcelona é pensar imediatamente em Lionel Messi. O argentino se tornou sinônimo e símbolo da capital catalã, e transformou para sempre a história do clube que deixou de ser apenas poderoso na Espanha para se tornar um time de ponta em toda a Europa.

Com ele todos os recordes foram quebrados. Um pequeno vislumbre dos títulos que o Barcelona conquistou antes da estreia de Messi, em 2005, é suficiente para ter uma dimensão do que significou para o clube. Levando em consideração apenas as competições que Leo disputou, passou de 48 para 83 estrelas, ou seja mais 35 títulos. Antes de Messi tinham apenas uma Liga dos Campeões. Hoje tem cinco. Não tiveram Intercontinentais antes dele, agora tem três Copas do Mundo de Clubes.

Passou de duas para cinco Supertaças Europeias. Torceu a tendência histórica que o tinha na sombra do Real Madrid, especialmente durante os anos 90. Do início do século passado até 2005 havia vencido 16 ligas. Com Messi venceu mais dez. Na Copa do Rei passou de 24 anos para a melhor vencedora com 31. Supertaça da Espanha? Tinha cinco anos e agora 13.

Em 2009, seu ano mais glorioso, ele venceu o sexteto, algo que nenhum outro time conquistou bet365.Também quebrou todos os tipos de recordes em nível individual. Com 672 gols é o maior atacante da história do Barcelona e, com 472,  o maior goleador do Campeonato Espanhol. Ganhou seis bolas de ouro, seis botas de ouro, e é o único a terminar como “Pichichi” sete vezes na Liga.

O dinheiro também sai

Sua saída não só deixa a torcida sem seu ídolo e o time sem sua principal estrela, mas também vai gerar uma queda acentuada nas receitas do clube. Embora o motivo pelo qual o clube e jogador não puderam assinar um novo contrato seja puramente econômico, também é verdade que no longo prazo a separação acabará trazendo mais problemas do que soluções. Uma conceituada consultora publicou há pouco um relatório no qual classifica o Real Madrid como o clube mais valioso do planeta com um valor estimado de 1.276 milhões de euros, seguido do Barcelona, ​​com 1.266 milhões de euros. Agora a posição da equipe catalã treme com a saída do artilheiro.

O valor da marca é baseado na proporção da receita atribuível à marca, portanto espera-se que a saída dele tenha efeitos negativos diretos nas receitas futuras de patrocínios ou vendas de mercadorias. Neste contexto, o valor do clube poderá cair pelo menos 11%, cerca de 137 milhões de euros. Uma queda nas receitas comerciais do clube, que seriam reduzidas em 77 milhões de euros, e da venda de camisas e outros produtos de marketing, fariam que deixassem de entrar 43 milhões de euros.

E vai para o PSG…

Quando Messi foi oficialmente apresentado como novo jogador do Paris Saint-Germain o evento, apesar de não ter público, foi um dos mais importantes dos últimos tempos no mundo do futebol. Antes da apresentação, organizada no Parque de los Príncipes, o clube parisiense colocou à venda a camisa do craque argentino ao anunciar que usaria o número 30. Em menos de 24 horas, o estoque já estava esgotado e o PSG faturou já mais de 30 milhões de euros apenas com a venda das camisetas de Messi.

No site oficial do PSG o uniforme que ele vai usar custa US $187,99 e para crianças US $97,99.

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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