Proteção ao agronegócio + Roubando tudo + Seca severa + Com atraso

Proteção ao agronegócio
Ao reconhecer que aumentou o desmatamento na floresta amazônica, o vice-presidente Hamilton Mourão revela uma lucidez que contrasta com o negacionismo reinante em Brasília. Mourão avisou que o Brasil precisa proteger o agronegócio mostrando ao mundo que “nossos produtores rurais estão comprometidos e obedecem à legislação ambiental”.

Esconder dados, omitir informações e negar evidências, aliás, é passar à própria biografia um atestado de incompetência ou prevaricação, palavra que já começa a ser muito repetida quando se trata de omissões e desmonte de programas e órgãos públicos.

O Brasil precisa se reencontrar com os fatos, porque, nas palavras exatas de Mourão, “nós temos de nos aproximar da comunidade internacional, das organizações ambientais e deixarmos claro o compromisso não só do governo brasileiro, mas do Estado brasileiro com a proteção e preservação do seu patrimônio natural”.

O mesmo conceito precisa valer para a saúde: um claro compromisso com a proteção e preservação das vidas de nossos compatriotas. Morrem muitos desvalidos, mas também famílias ricas não estão livres de chorar seus mortos. A Covid-19 mata simplórios e gênios, não escolhe a cor da pele nem distingue o casebre do palácio. Quem pode se cuidar consegue sobreviver, mas os desprotegidos precisam necessariamente de apoio.

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Roubando tudo

Para ampliar seus negócios na Bolívia, os traficantes rondonienses estão roubando de tudo, de roupa no varal a aeronaves dos fazendeiros mais bem aquinhoados. Em um ano cinco aviões foram levados pelo narcotráfico e transportados aos países produtores de drogas. Também o maquinário agrícola tem sido desviado nas fazendas e usado como moeda de troca com os produtores de cocaína. As propriedades rurais estão sendo sistematicamente saqueadas.

Seca severa

Uma seca severa se aproxima de Rondônia e Acre com seus rios baixando rapidamente. Nosso Madeirão, que banha Porto Velho já desceu mais de 10 metros e o lençol freático da capital rondoniense continua recuando  causando problemas de abastecimento de água nos populosos bairros não atendidos pelo abastecimento  do precioso liquido pela falida Caerd, ninho de marajás desde que foi criada. Estamos fritos em mais um verão.

As convenções

Aproximam-se as convenções municipais e tudo segue indefinido quanto a eleição do final do ano. As datas das convenções que definem os candidatos a prefeito, vice e vereadores podem ser alteradas com relação aos anos anteriores, assim como o novo dia da eleição que precisa ser aprovado no Congresso Nacional. As indefinições prejudicam as estratégias e enquanto isto ninguém confirma quem é  quem na temporada.

Com atraso

Com a pandemia do coronavírus agravada em Rondônia, algumas obras importantes para Porto Velho previstas para serem entregues antes do Natal já correm o risco de ficarem para o ano que vem. São os casos do projeto Beira Rio que é a urbanização da orla do Madeira no Complexo Madeira Mamoré e da entrega de milhares de títulos de regularização fundiária que também deixarão de ser distribuídos. Grande prejuízo para a comunidade.

Um alento

Com as bancadas federais de Rondônia e Acre no pé, o Dnitt retomou os trabalhos para a conclusão da ponte sobre o Rio Madeira na região do Abunã. A promessa do governo Bolsonaro aos governadores dos dois estados – ambos bolsonaristas – é de entregar a obra até o Natal. A expectativa de rondonienses e acreanos aumenta, pois novas frentes de obras foram deslocadas para as cabeceiras da ponte desde a semana passada.

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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