A Polícia Militar (PM) do Amapá informou que abriu sindicância para apurar a conduta de policiais militares que deram tapas em duas pessoas, em datas diferentes, em Oiapoque, no Norte do estado, a 590 quilômetros de Macapá. Os casos foram filmados e começaram a circular na internet recentemente (assista ao vídeo acima).
De acordo com a instituição, os policiais já foram identificados e afastados das funções. Os casos só chegaram ao conhecimento do comando na quarta-feira (6).
Uma das gravações ocorreu este ano, mas a data não foi confirmada pela polícia. No vídeo, três policiais aparecem em torno de uma mulher, durante abordagem. Eles estão em frente a uma viatura, parada em um cruzamento.
A gravação inicia no momento em que um dos PMs dá um tapa no rosto da mulher. Ela diz “eu não vou, para, me solta”. O mesmo policial empurra a vítima, dá outro tapa e puxa a mulher pelo cabelo.
Um segundo policial segura um cassetete em direção ao chão. A mulher fala de novo, mas não é possível entender o que ela diz.
Com relação ao segundo vídeo, a PM detalhou que o caso aconteceu em uma praça do município no ano de 2017.
A gravação mostra o momento em que dois policiais chegam perto de pessoas sentadas em um banco, quando um homem em pé diz “ei, sargento”, se aproxima de um dos PMs e recebe um tapa no rosto. Desequilibrado, ele cai e bate a cabeça no chão. Momentos depois ele fica sentado ao chão.
É possível ouvir uma pessoa dizendo que o homem está bêbado. Em seguida, o policial ordena às pessoas “se retirem da praça” e comenta “minha paciência está no último fio”.
Em entrevista à Rede Amazônica, o assessor de comunicação da PM, tenente Josiagab Oliveira, declarou que o comando identificou os policiais e determinou a abertura de investigação.
“Nós temos os fatos. Os vídeos mostram isso e nós vamos investigar os pormenores, inclusive chamar a vítima para falar o que aconteceu e então tomar as medidas cabíveis. Os policiais já foram identificados e afastados, agora é aberto o procedimento administrativo e, só após finalizado, é que nós podemos dar um posicionamento do que vai acontecer com eles”, declarou Oliveira.
O porta-voz do comando da PM reforçou ainda que a instituição não concorda com esse tipo de comportamento entre os militares e a população.
“São casos isolados. A Polícia Militar rechaça qualquer violação aos direitos humanos. A PM é, na verdade, uma garantidora dos direitos. Ela existe para proteger o cidadão. A polícia não compactua com esse tipo de agressão, por isso mesmo que, a partir do momento que chegou ao nosso conhecimento, nós tomamos providências para que fatos como esses não voltem a acontecer”, afirmou.
Caso um usuário presencie ou seja vítima de condutas erradas de policiais, uma denúncia pode ser feita pelo cidadão na Corregedoria-Geral da PM. O prédio funciona na esquina da Av. Clodóvio Coelho, com a Rua Santos Dumont, no bairro Buritizal, em Macapá.
Nos batalhões funcionam as Divisões de Justiça e Disciplina (DJD), que também recebem denúncias. A PM acrescentou que a DJD do batalhão de Oiapoque informou que não havia recebido notícias sobre os casos anteriormente.
Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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