O ranking amazônico

A estimativa IBGE 2019 na Amazônia apresenta alguns numeros curiosos. Um deles trata da disputa pelo terceiro lugar populacional na região Norte entre a capital rondoniense, Porto Velho, com o município de Ananindeua (PA). No Norte não se discute, Manaus esta em primeiro lugar, Belém em segundo, são baitas regiões metropolitanas também.
Na terceira posição, apenas mil habitantes separam Ananindeua, ocupando a terceira posição, de Porto Velho, com seus 329 mil habitantes, uma tendência que vem se verificando nos últimos anos pela explosão da cidade paraense, colada em Belém. Ananindeua é uma especie de cidade dormitório populosa de Belém.

Tratando-se de Rondônia, se constata o declinio de municípios outrora populosos como Ouro Preto do Oeste, sede de uma expressiva bacia leiteira. Berço da colonização rondoniense, o município tem perdido habitantes, como pequenos municípios da Zona da Mata e do Cone Sul rondoniense, cujos migrantes buscam novas fronteiras, caso da região de Nova Mamoré e distritos de Porto Velho como União Bandeirantes que tem recebido novas levas de colonos em função de projetos de assentamentos e de invasões em terras.
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Acomodações

Começam as acomodações políticas em torno das eleições municipais do ano que vem. Em algumas cidades os partidos travam disputas internas e a ala perdedora geralmente troca de legenda para poder lançar seu próprio candidato a prefeito. O MDB de Raupp e Confucio, e o PSL do governador Marcos Rocha e seus adversários internos, por exemplo, mantém rusgas em vários municípios, o que poderá gerar mais dissidencias para 2010.

A esmola do G7

Será difícil tirar o Brasil do atoleiro com paranoia e teorias da conspiração contaminando o governo, tais como a absurda afirmação de que há “300 ongs na Amazônia e nenhuma no Nordeste”. Fica ainda mais difícil recusando dinheiro nesta época de incertezas mundiais. Com capitais em fuga do país e faltando verbas para tudo, cortes já chegando ao osso, seria arrogância recusar dinheiro para combater as queimadas?

Atitude digna

Ou é a atitude digna a tomar diante de uma clara esmola oferecida pelo G7, ao redor de escassos 20 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões)? O presidente Jair Bolsonaro, para quem tudo se limita a questões pessoais, preferiu recusar, mas o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, ameaçado de cortes até para ações mínimas das Forças Armadas, considerou que “toda ajuda é bem-vinda”.

Como preás!

Os venezuelanos se multiplicam como preás em Boa Vista e em alguns municípios de Roraima – e não apenas por causa da explosão migratória – mas sim pela elevada natalidade constatada nas venezuelanas pelas maternidades e hospitais públicos. Porto Velho, até então uma campeã no quesito de meninas bochudas ganhando nenês, esta perdendo a corrida para Boa Vista “beneficiada” pela fecundidade das imigrantes.

Chiadeira

Como sempre, a estimativa demográfica do IBGE causa a ira e muita chiadeira dos municípios com queda de habitantes no estado. Ocorre que são os levantamentos do instituto que regulamentam a distribuição do bolo da arrecadação, o Fundo de Participação dos Municípios-FPM. De outro lado, municípios como Vilhena serão melhor aquinhoados pela boa taxa de crescimento populacional nesta década.

Via Direta
*** A população da Zona Leste de Porto Velho esperava um shopping naquela região da capital e o projeto se restringiu a um supermercado *** Em crise, diante da recessão lojas âncora teriam adiado o projeto de se instalar *** De qualquer forma a população do entorno foi muito beneficiada com obras de drenagem e pavimentação custeada pelo grupo Gonçalves do Bem *** O governador de Roraima Antonio Denarium espera o ressarcimento de R$ 390 milhões por conta de gastos com os venezuelanos nos últimos anos *** Que espere sentado. Rondônia seria beneficiada com bilhões pelo desastre natural de 2014 e até agora necas…

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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