Quase 100 pessoas morreram após o naufrágio de um ferry no rio Tigre, esta quinta-feira, na cidade iraquiana de Mossul, avança a BBC. A maioria das vítimas são mulheres e crianças, revelou o Ministério do Interior.
“O barco afundou-se porque havia muitos passageiros a bordo”, disse à agência de notícias AFP um responsável dos serviços de segurança. Estima-se que, no momento do acidente, se encontravam a bordo cerca de 200 pessoas, a maior parte das quais não saberia nada.
Os passageiros estavam a cruzar o rio com destino aos parques onde as famílias tradicionalmente fazem piqueniques por ocasião do Noruz, a celebração do Ano Novo no calendário persa.
PRIMEIRO-MINISTRO ACOMPANHA CASO “COM DOR E TRISTEZA”
Segundo vários relatos, o ministro iraquiano da Justiça ordenou a prisão de nove trabalhadores da empresa de ferries e impediu os proprietários do barco e agentes turísticos de saírem do país.
O primeiro-ministro, Adil Abdul-Mahdi, pediu uma investigação “para apurar responsabilidades”, dizendo estar a seguir o caso “com dor e tristeza” e disponibilizando “todos os esforços estatais” para encontrar sobreviventes e tratar as vítimas. O chefe de Governo visitou um hospital e uma morgue na cidade e declarou três dias de luto nacional.
A plataforma independente de notícias Mosul Eye escreveu no Twitter que “as forças de segurança estão a tentar prender jornalistas que se encontram a cobrir o desastre em Mossul”, tendo-os “impedido de entrevistarem familiares das vítimas”.
DEZENAS DE PESSOAS A FLUTUAR OU A TENTAR NADAR
Depois das fortes chuvas dos últimos dias, as autoridades abriram as comportas com o intuito de aliviar a pressão na grande represa de Mossul. Foram emitidos avisos ao público, alertando que as margens do rio estariam mais perigosas e apresentariam níveis mais altos de água, o que terá contribuído para o naufrágio.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram dezenas de pessoas a flutuar ou a tentar nadar em torno de um barco, lutando contra uma forte corrente.
Pelo menos 19 crianças e 61 mulheres estão entre os 94 mortos confirmados, tendo sido resgatadas 55 pessoas, segundo revela o balanço mais recente.
Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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