A gritaria contra a política tradicional elegeu o presidente

A unidade conquistada

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, ensinou uma lição aos afoitos sem-votos que o cercam: nas instituições, não é possível “prensar”, mas convencer. Um governo só pode executar o que o povo, representado no Parlamento, autorizar. Se a iniciativa não tramitar adequadamente, ou seja, nos marcos da lei, caberá ao Poder Judiciário brecá-la.

A gritaria contra a política tradicional elegeu o presidente, vários governadores e levou renovação ao Congresso e assembleias estaduais, mas não houve – nem haverá – a revogação da política em sua essência, que se caracteriza por três qualidades imutáveis: diálogo, debate e diplomacia.

Sem essa política superior não haverá nenhuma reforma da Previdência ou qualquer outra alteração constitucional. O valor insubstituível da política é diariamente demonstrado pelas ações de qualificados e experientes políticos.

Nesse sentido, foi exemplar a unidade conquistada por Rondônia e levada ao presidente Michel Temer pelo governador Daniel Pereira, presidente da ALE, Maurão de Carvalho, senador Valdir Raupp e presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Walter Waltenberg. Eles mostraram que a “prensa” é feita com as plumas da boa política. Com argumentos corretos, suavemente, ela se impõe por si mesma.

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Recursos assombram

Como almas penadas vagando por aí, assombrando os eleitos, dúzias de recursos começam a ser julgados a partir de hoje pelas instâncias superiores da justiça eleitoral. Isto tanto pode melar as eleições suplementares em Rolim de Moura e Pimenta Bueno, propiciar o retorno aos cargos dos prefeitos cassados, como também alterar o quadro de eleitos a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.

Legado infernal

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) esta herdando um legado terrível dos petistas (mancomunados com emedebistas, pepitas e puxadinhos). A começar por mais de 7 mil obras paralisadas no país, a continuar com o milionário reajuste com efeito cascata dos juízes, as isenções para o segmento automobilístico, e logo em seguida a polêmica reforma da previdência .

Toda clareza

Se de um lado, Bolsonaro herda pilhas de problemas em Brasília, em Rondônia o governador eleito Marcos Rocha vai ter um abacaxizal para descascar. A saúde rondoniense esta em colapso, a segurança pública é um caos, a arrecadação paga apenas os salários dos servidores e fornecedores. Não temos caixa para investimentos em infraestrutura, como ficou claro no encontro de Daniel Pereira/Marcos Rocha na segunda-feira.

Contas em dia

Já, o município de Porto Velho pena com a crise, mas as contas estão em dia com os ajustes feitos pelo prefeito tucano Hildon Chaves. Os problemas locais estão mais centrados em saúde – área aonde a população padece em todo pais – e localizadamente no transporte escolar que afeta a educação e nas alagações típicas do inverno amazônico.

Boas expectativas

Com a eleição do governador, 4 deputados federais – a metade da bancada de Rondônia – e de pelo menos sete deputados estaduais, a população de Porto Velho criou boas expectativas para os próximos quatro anos. Lembrando que desde 90, com Oswaldo Piana, que a capital não emplacava governador do estado já que Raupp e Cassol eram de Rolim, Bianco de Ji-Paraná e Confúcio, de Ariquemes.

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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