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Testamos: Galaxy J5 Prime da Samsung deixa a desejar pelo preço

Publicado em: 12/07/2017 - 12:00
Testamos: Galaxy J5 Prime da Samsung deixa a desejar pelo preço

 

(Foto: reprodução)

 

 

 

 

 

No fim do primeiro semestre do ano, a Samsung renovou a sua linha J de dispositivos de entrada. Nós recebemos para testes o J5 Prime, um dos dispositivos mais avançados da linha. E, de fato, o smartphone parece uma versão bem melhorada do modelo do ano passado: seu design inteiro de metal é o melhor indicativo disso.

Mas com essas melhorias vem também um aumento no preço, que aproxima o J5 Prime do valor de alguns aparelhos intermediários. Nesse ponto, a comparação do dispositivo com outros de sua linha acaba ficando mais complicada, mas ainda faz sentido. Vamos falar, a seguir, tudo que achamos do Samsung Galaxy J5 Prime

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Design

Uma coisa que dá para dizer de cara é que o Galaxy J5 Prime é um celular muito bonito. O design de metal com uma coloração fosca é bem impressionante, e contrasta fortemente com o corpo de plástico bem desagradável – ou o metal excessivamente brilhoso – dos dispositivos da linha J do ano passado. Na parte superior e inferior da traseira há pequenas linhas, mas mesmo assim ele tem um aspecto bem “monolítico” e se encaixa muito bem na mão.

Salta aos olhos também a parte do sensor da câmera na traseira, totalmente achatada contra o corpo e sem nenhuma protuberância – o que ajuda a ressaltar o corpo fininho do aparelho. Os botões capacitivos e o logo da Samsung em sua parte frontal acabam sendo as partes menos agradáveis do design, por ficarem muito em evidência na frente toda preta, mas isso não muda o fato de que o visual do celular impressiona.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em termos de conforto de uso, ele também se sai bem. A traseira dele é levemente recurvada, o que facilita na hora de levantá-lo de superfícies planas. Com apenas 5 polegadas de tela, ele tem um tamanho adequado para o manuseio com uma mão só (embora, naturalmente, isso dependa um pouco do tamanho da sua mão). Os botões de volume ficam um pouco alto demais no lado esquerdo do aparelho, mas o detalhe não chega a incomodar muito. Mesmo que o J5 Prime perca para outros aparelhos de sua faixa de preço em outros quesitos, na questão de design ele ganha. Mas, vale notar aqui, isso é um critério bem subjetivo.

Tela

Infelizmente, o J5 Prime não segue o padrão de outros celulares da Samsung de ter telas AMOLED. A tela dele é um display LCD TFT de 5 polegadas, com resolução HD (1280 por 720 pixels), e é bem agradável de se olhar – embora ela se suje bem facilmente com impressões digitais. É possível usá-la de maneira confortável mesmo quando a luz incide diretamente sobre ela, porém, então nesse aspecto ela é bem confiável.

Com relação à qualidade da imagem, não dá pra dizer que ela seja plenamente satisfatória. É verdade que os vídeos aparecem muito bem nela e que a diversidade de cores que ela mostra é boa. No entanto, assistindo a vídeos que estão disponíveis em Full HD e comparando-os com as imagens da tela do J5 Prime, a diferença fica bem clara. Isso não seria um problema se não fosse o fato de que, pelo preço do J5 Prime, já é possível encontrar dispositivos com tela Full HD.

Um aspecto positivo de se ver vídeos no celular, no entanto, é o som. Com alto-falantes altos e bem colocados, o J5 Prime é bem útil para assistir a vídeos antes de dormir, por exemplo – ainda que sua tela não seja a melhor da faixa de preço. Portanto, a tela do celular acaba sendo meramente satisfatória, o que é um pouco decepcionante, já que a Samsung tem uma fama justificada de produzir boas telas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Performance

Quando o celular tem uma performance boa, você acaba nem prestando muita atenção na performance dele – ele simplesmente funciona. A performance do J5 Prime, porém, é do tipo que você percebe. Mesmo num padrão de uso não muito intenso do dispositivo, um usuário comum provavelmente acabará experimentando alguns “engasgos” na hora de abrir alguns aplicativos, por exemplo.

Jogos mais pesados levam bastante tempo para carregar, por exemplo, e instalar um aplicativo acaba demorando mais do que deveria. Mesmo a desinstalação de apps, que em geral vai direto em celulares mais rápidos, leva algum tempo nesse aparelho. Os 2 GB de RAM do dispositivo garantem que ele consiga manter vários apps abertos ao mesmo tempo sem que sua performance sofra muito, mas alternar entre eles pode acabar levando um pouco mais do que o ideal.

Isso não chega a ser algo terrível. Afinal, não tivemos nenhuma experiência de travamento do aparelho ou de incompatibilidade total de algum aplicativo. No entanto, na faixa de preço na qual o J5 Prime se encontra, já é possível adquirir aparelhos que oferecem uma experiência um pouco mais fluida de navegação. O Exynos 7570 de quatro núcleos com clock de 1,4 GHz parece ser um pouco insuficiente para o aparelho – de fato, na comparação em benchmarks contra o Snapdragon 430 do Moto G5, por exemplo, ele fica um pouco atrás (37 mil contra 40 mil, respectivamente).

Mas não é possível colocar a culpa no processador Exynos 7570, porque pode tratar-se também de um problema da TouchWiz, a versão customizada do Android que os celulares da Samsung usam. Mas como tanto o processador quanto o sistema são feitos pela Samsung, a culpa com certeza é da empresa – a impressão que dá é que faltou fazer um processo de otimização do sistema. Celulares Android com processadores comparáveis acabam oferecendo uma experiência mais confortável de uso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Câmera

Infelizmente, a câmera é a parte dos celulares cuja performance é mais previsível segundo o preço: celulares caros costumam ter câmeras ótimas e celulares baratos costumam ter câmeras que deixam um pouco a desejar. A câmera do J5 Prime não traz nenhuma grande surpresa pelo preço, mas traz uma pequena decepção.

A câmera se abre de maneira bem rápida com dois toques do botão Home, como em todos os celulares da Samsung. Mas diferentemente dos modelos Galaxy A, a câmera do J5 Prime demora um tempo considerável para focar, mesmo que o objeto da foto esteja totalmente evidente. Isso pode fazer com que você acabe perdendo algum momento fotográfico decisivo.

Em situações de boa iluminação, em ambientes externos, o sensor de 13 MP da câmera traseira captura fotos com cores vibrantes e bem definidas. Nas fotos internas ele já começa a sofrer um pouco, deixando alguns cantos e movimentos um pouco borrados:

 

 

 

 

 

 

 

 

Um aspecto que me surpreendeu positivamente no J5 Prime foi a sua câmera frontal. Foi uma das pouquíssimas vezes em que eu gostei mais da câmera frontal de um dispositivo do que da traseira. Não que ela fosse melhor que a traseira, mas ela me pareceu acima da média das câmeras frontais de aparelhos dessa faixa de preço, enquanto a câmera traseira ficou um pouco abaixo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E há um motivo bem objetivo para considerar que a câmera ficou abaixo da média para sua faixa de preço: a ausência de HDR. Essa ausência significa que fotos em ambientes escuros quase sempre ficarão ou escuras demais, com apenas uma área bem iluminada, ou superexpostas e tremidas. O mais triste disso é que HDR é um recurso de software, e não da câmera, e que celulares da mesma faixa de preço, como o Moto G5, já vem com esse recurso. Por isso, se você for tentar tirar uma foto na contra-luz, ela vai sair assim:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E se você for tentar fotografar uma paisagem urbana durante o por-do-sol, ela vai sair assim:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sim, o Galaxy J5 Prime oferece controles manuais de exposição, ISO e equilíbrio de brancos que podem resolver esses problemas. Mexer neles, porém, exige um tempo que apenas uma minoria dos usuários terão, e funciona como uma alternativa pobre a um recurso de software que já é quase praxe nos celulares. Por esses motivos, a câmera do J5 Prime é uma leve decepção.

Bateria

Um aspecto em que celulares mais baratos muitas vezes deixam os tops de linha lá para trás é a vida útil da bateria. O J5 Prime não tem a mesma duração de bateria impressionante do Galaxy A7 ou do Moto Z2 Play, mas também não passa vergonha. A bateria modesta de 2.400 mAh do dispositivo é mais do que suficiente para um dia de uso, mesmo que se trate de um dia relativamente comprido e exigente. Mas um dia só – ela não aguenta dois dias, nem com muita economia.

É notável, aqui, que a capacidade da bateria do aparelho caiu na comparação com o modelo do ano anterior (que tinha 3.100 mAh). Essa queda provavelmente foi resultante de uma mudança de design que permitiu a aparência fina e polida que o J5 Prime tem. Se esse foi o caso, a troca valeu a pena, porque o aparelho realmente ficou muito bonito e sua bateria ainda tem uma duração mais do que aceitável.

Outro fator que pode ter motivado essa redução é o fato de que o processador Exynos 7570 é feito em um processo de fabricação de 14 nanômetros, o que faz com que ele seja um pouco mais econômico do que o modelo do ano anterior. Mas ele também acaba sendo econômico da mesma maneira que um carro com motor 1.0 é econômico: ele não vai tão rápido assim.

Conclusão

O Galaxy J5 Prime da Samsung é um aparelho levemente decepcionante. A performance dele é um pouco abaixo do que se esperaria, a tela não é Full HD, a câmera não tem HD e a duração da bateria é aceitável. Há um aspecto em que ele se destaca em sua faixa de preço: o design. Ele de fato tem uma aparência muito legal. Mas de maneira geral, ele não é um celular que se destaque muito positivamente.

E isso se agrava quando se olha para o preço sugerido do dispositivo. Por R$ 1.000 no site da Samsung, ele concorre com aparelho que têm, factualmente, desempenho, configurações e câmera melhores que a dele. Isso coloca o dispositivo numa situação bem complicada. Você precisaria encontrar uma promoção muito boa, querer muito um celular bonito ou ser muito fã da Samsung para optar pelo J5 Prime em vez de seus concorrentes. Não é que ele não seja bom, mas pelo preço que a Samsung pede, ele é uma opção difícil de se defender.

 

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