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Ilhéus acolherá reunião dos bispos

Publicado em: 17/08/2012 - 12:00
Ilhéus acolherá reunião dos bispos

 

Conheça os bispos nomeados no último ano

Entre os dias 13 e 17 de agosto, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, aconteceu o 23º Encontro dos Novos Bispos. Este encontro foi criado no Brasil em 1989, para que os novos bispos pudessem compreender sua nova função dentro da Igreja. O evento é organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada e contou com participação dos 13 bispos nomeados entre agosto de 2011 a julho deste ano.

O grupo de bispos foi recebido pelo presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Pedro Brito, arcebispo de Palmas (TO) e pelo assessor da comissão, padre Deusmar Jesus da Silva. Dom Pedro explica é importante que os novos bispos partilhem entre si suas experiências. “Muitos dos bispos não se conhecem, favorecer esse intercâmbio, cria uma amizade e um companheirismo”, afirmou.

O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, saudou os bispos, e conversou a respeito das atividades desempenhadas na CNBB. “O trabalho é árduo para que nós sejamos as testemunhas do Evangelho, é importante estarmos voltados para a nossa missão e para os povos”, disse dom Leonardo Ulrich Steiner aos 13 novos bispos. Dom Leonardo também lembrou a relevância de se “distinguir a CNBB da Igreja do Brasil”.

O presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada explica que ao assumir o bispado, é necessário que os nomeados estudem para conhecer com mais profundidade as novas funções que desempenharão. “Os bispos precisam conhecer o mecanismo CNBB, os projetos, os assessores, as comissões”.

Dom Pedro também falou sobre várias visitas realizadas durante o encontro. “Fomos à Nunciatura Apostólica, à Conferência dos Religiosos do Brasil, às Pontifícias Obras Missionárias, ao Centro Cultural Missionário. Visitamos esses locais para abrir horizontes, o bispo vai poder contar com esses organismos aliados”, elucidou dom Pedro.

Os 13 bispos atuarão em sete diferentes Regionais da CNBB, de forma titular e auxiliar. Muitos serão apresentados a uma nova realidade, a um novo desafio, uma nova missão. Cada um dos novos bispos compartilhou com os fiéis, sobre sua trajetória religiosa, áreas de atuação, e expectativas à frente do chamado vocacional, de se tornar um bispo. Leia, a seguir, os depoimentos:

Dom Gilson Andrade da Silva

Veio da diocese de Petrópolis (RJ) e foi nomeado em 27 de julho de 2011, para atuar como bispo auxiliar de Salvador (BA), onde já está atuando desde outubro. Tem 46 anos, sendo 21 anos de sacerdócio. Antes da nomeação foi reitor do seminário diocesano, professor de Teologia Fundamental, e Ética na área de Filosofia, na Universidade Católica de Petrópolis, onde também atuou como presidente da mantenedora. Na diocese, foi coordenador da Pastoral da Juventude, dentre outras atividades.

“Uma prioridade que costumo ter no meu ministério é a atenção aos padres, a formação deles, porque são eles os multiplicadores do nosso trabalho. Penso também como objetivo importante de um bispo do nosso tempo, é o diálogo com a cultura, com a cidade. E outra das minhas prioridades é a juventude, vemos uma necessidade muito grande que a mensagem do evangelho possa de novo tocar os jovens, porque percebemos que há um certo esvaziamento dessa presença na igreja”.

Dom Giovanni Crippa

Religioso dos Missionários da Consolata (congregação fundada em Milão na Itália), foi nomeado em 21 de março de 2012, como bispo Auxiliar de Salvador (BA). Tem 53 anos, sendo 27 anos de sacerdócio.

“Fui pároco em Feira de Santana (BA), era professor de História da Igreja, na faculdade Católica da arquidiocese, diretor espiritual de um seminário, membro do conselho presbiteral, e também conselheiro da província da minha congregação”.

Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias

Proveniente da diocese de Jundiaí (SP) atuava como vigário geral e diretor do Seminário Diocesano de Filosofia e Teologia. Tem 54 anos e em 21 de dezembro de 2011, foi nomeado bispo Auxiliar de Vitória (ES).

“Meu objetivo como bispo é incentivar a espiritualidade na diocese,. Incentivar a formação dos padres, acompanhá-los, ser um pastor seguindo as Diretrizes Gerais da Igreja, caminhar em comunhão com a CNBB, e criar essa comunhão também no presbitério”.

Dom João Justino de Medeiros Silva

Do clero diocesano de Juiz de Fora (MG) foi nomeado em 21 de dezembro de 2011, para atuar como bispo Auxiliar de Belo Horizonte. Tem 45 anos, e em Juiz de Fora era padre. Nos últimos oito anos estava dirigindo o Seminário Arquidiocesano de Santo Antônio, e coordenando o curso de Teologia. Dentre outras funções diocesanas, também era vigário na paróquia de São Pedro.

“Estou há seis meses em Belo Horizonte, está sendo uma experiência muito rica, me senti muito bem acolhido, pelo clero e pelo povo. Dom Walmor (arcebispo titular de Belo Horizonte) confiou uma série de funções, a mim e aos outros auxiliares que lá estão. Eu espero poder intensificar o meu serviço perante aquele povo, sob o pastoreio de dom Walmor”.

Dom João Santos Cardoso

Padre diocesano de Vitória da Conquista (BA) foi nomeado, em 14 de dezembro de 2011, como bispo de São Raimundo Nonato (PI). Tem 50 anos, sendo 25 anos de sacerdócio. Muito atuante na área acadêmica, possui formação em filosofia, com mestrado e doutorado em Roma. Em Vitória da Conquista, foi solicitado pelo bispo de então, dom Geraldo, para dar atenção à Pastoral Universitária. “Na universidade fui professor, pesquisador e atuei na capelania universitária. Também assumi paróquia, mas mesmo assim, continuei atuando na universidade pública, e partir dali, marquei minha presença evangelizadora no ambiente acadêmico.”

“Saio de uma realidade urbana, para uma realidade rural. Fui para uma diocese que populacionalmente é pequena, cerca de 185 mil habitantes, mas a extensão territorial é grande, o que significa, que é uma área mais rural. É uma experiência de despojamento, de todos os sentidos, de esvaziamento de si, aquela quenosis de que fala Paulo na Carta aos Filipenses, e é nesse esvaziamento que eu vou redescobrindo a minha missão, agora como pastor”.

Dom José Eudes Campos do Nascimento

Sacerdote há 17 anos, do clero da arquidiocese de Mariana (MG), e pároco em Ouro Preto (MG). Tem 46 anos, e em 27 de junho de 2012, foi nomeado bispo de Leopoldina (MG). Por dois mandatos, foi representante dos presbíteros, e assessor da Pastoral da Juventude, funções exercidas na arquidiocese. No Seminário São José foi professor de Teologia e Filosofia.

“É uma nova missão à frente da diocese de Leopoldina, nesse chamado que o Cristo faz, por isso escolhi justamente o lema: ‘Servo no amor’, para desempenhar esta missão junto ao presbitério e toda diocese. Rezo muito para que Deus me ajude a viver essa missão, e esse novo compromisso na vida da igreja”.

Dom José Gislon

Pertencente à ordem dos Fadres Menores Capuchinhos, foi nomeado em 06 de junho de 2012, como bispo de Erexim (RS). Tem 55 anos, é padre há 24 anos, e religioso há 30. Trabalhou como conselheiro da província Paraná, Santa Catarina e Paraguai, por seis anos. E nos últimos seis anos, foi conselheiro da Geral da Ordem, em Roma. “Para mim, foi uma experiência rica, porque me deu a possibilidade de conhecer várias igrejas, em várias realidades, na África, Índia, Europa, América-latina, então levo essa bagagem para igreja de Erexim, para um trabalho junto aquele povo de Deus.”

“O desafio para mim é algo novo, uma vez que vou estar a frente de uma igreja particular, tenho pensado em, primeiramente, criar uma comunhão com o clero da igreja local, porque o bispo sem essa comunhão, pastoralmente, pouco pode fazer, são os padres que estão no dia a dia em contato com o povo. Então vejo que é muito importante cuidar da formação inicial do clero, da formação permanente e manter, esse espírito de comunhão, do bispo com os padres que estão na diocese”.

Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos

Tem 49 anos, sendo 23 anos de sacerdócio, e em 21 de março de 2012, foi nomeado bispo Auxiliar de Fortaleza (CE). Atuou como pároco durante 16 anos, e estava também assumindo a presidencia da OSIB Regional Nordeste 2.

“A gente se prepara por anos para ser padre, mas ninguém para ser bispo. Então é uma surpresa muito grande, porém é uma missão, um chamado, uma vocação. Eu creio que assim como o presbiterado, o espiscopado também é uma vocação. É um chamado de Deus através da igreja, e quando Ele chama, concede a graça necessária para viver essa vocação”.

Dom José Ruy Gonçalves Lopes

Religioso da Ordem dos frades Capuchinhos foi nomeado, em 07 de setembro de 2012, como bispo de Jequié (BA). Tem 45 anos, sendo 25 anos de consagração e vida religiosa, como frade capuchinho. Foi provincial nos últimos seis anos e depois dirigiu um colégio.

“Encaro esse desafio como uma missão, e uma missão como um chamado feito pelo próprio Deus, e na perspectiva da fé, acredito que Ele chama, Ele ajuda, Ele dá a graça, e de todas as formas Ele continua sustentando e animando”.

Dom Luiz Henrique da Silva Brito

Do clero de Campos (RJ), foi nomeado em 29 de fevereiro de 2012, como bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ). Tem 45 anos, sendo 20 de sacerdócio. Na diocese atuava como chanceler do bispado, e também professor de Teologia Moral no seminário, e colaborava com outras atividades da diocese e paróquia também.

“Me coloquei a disposição da Igreja que me chamou para esse serviço do episcopado de colaborar na construção do reino de Deus. Vou dar esse apoio ao arcebispo do Rio de Janeiro que solicitou ao Santo Padre, mais colaboradores”.

Dom Roque Costa Souza

Tem 45 anos, sendo que há 18 anos atua como padre. Em 09 de maio de 2012 foi nomeado bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ). No período da nomeação, estava exercendo o cargo de reitor do Seminário São José, seminário maior de Teologia, Capelania da Polícia Militar, e também era pároco da Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé.

“Criei muita expectativa em relação ao curso porque a partilha está sendo muito grande, para percebermos a questão da identidade da missão. Temos um trabalho muito importante no campo pastoral, de atualização, porque mesmo sendo bispo auxiliar, estou à frente de um vicariato na arquidiocese. Com isso, tenho que trabalhar em comunhão, com dom Orani, com os demais bispos auxiliares, com os padres, os diáconos, e todo povo de deus para levar adiante a missão de Jesus”.

Dom Rubens Sevilha

Pertencente à congregação da Ordem dos Carmelitas Descalços (OCD), foi nomeado em 21 de dezembro de 2011, como bispo Auxiliar de Vitória (ES). Tem 52 anos, sendo 27 de sacerdócio. Atuava como provincial dos Carmelitas Descalços, no sudeste do Brasil.

“A primeira experiência como um bispo novo, é que muda muito, sobretudo para um religioso, o ritmo de vida, o estilo, a proposta. Então é uma mudança muito drástica. Até o modo de celebrar o rito, o contato com as pessoas, tudo muda. Como bispo, abre-se um leque enorme de funções, de atividades. Mas a base não muda, ser de Deus e para Ele, que é o essencial, não muda”.

Dom Sérgio de Deus Borges

Da diocese de Cornélio Procópio, foi nomeado em 27 de junho de 2012, como bispo Auxiliar de São Paulo (SP). Tem 45 anos, e sua principal área de atuação é a judicial. “Sou formado em direito canônico e era vigário judicial do Tribunal Eclesiástico de Londrina, e sou presidente da Sociedade Brasileira de Canonistas”, disse.

“Fiquei muito atento a um texto que li, que ‘o bispo deve dar primazia ao ser, e não ao fazer, então ser bispo, e não fazer bispo”, citou.


Pastoral da Juventude realiza Encontro Nacional de Assessores

“Acompanhamento juvenil em tempos de mudança”. Este é o tema do Encontro Nacional de Assessores da Pastoral da Juventude, que acontece de 16 a 19 de agosto, no Centro de Acolhida Missionária Religiosas da Assunção, no Rio de Janeiro (RJ). O objetivo do encontro é potencializar o acompanhamento à Pastoral da Juventude no Brasil em vista da construção da autonomia e da evangelização juvenil, tendo como horizontes a Jornada Mundial da Juventude no Brasil e a Campanha da Fraternidade 2013.

O evento vai reunir mais de 100 assessores de todo o Brasil que desempenham a função nos âmbitos regional e diocesano. Será um momento de partilhar e de celebrar as alegrias e os desafios no acompanhamento aos jovens inseridos na PJ, refletir sobre o ministério da assessoria em tempo de mudança de época e possibilitar formação de novos assessores, tendo em vista, a renovação periódica daqueles que acompanham o processo de evangelização da juventude.

Especialistas em juventude, teologia, sociologia e pastoral irão conduzir os trabalhos. A proposta metodológica será desenvolvida tendo por inspiração o tema e o lema da atividade, assim como o lugar bíblico de Nazaré. Os trabalhos acontecerão por meio de mesas temáticas, partilhas das experiências e momentos sobre a realidade do acompanhamento juvenil. Também está contemplada a capacitação para a multiplicação do conteúdo abordado nas realidades de cada participante, favorecendo a disseminação da proposta da atividade. Espaços celebrativos e de convivência serão garantidos.

Dentre os assuntos a serem abordados na atividade estão previstas as seguintes temáticas: Aprofundamento das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE); Análise sobre a realidade juvenil, Igreja e ação evangelizadora; Juventudes: o exercício da escuta no processo de aproximação, Jornada Mundial da Juventude – Pastoral da Juventude rumo a JMJ; Campanha da Fraternidade 2013; Olhares sobre Juventudes e evangelização; Seguimento de Jesus na perspectiva de Nazaré: Crescimento, conflito e esperança na busca da autonomia; e diálogo sobre os projetos nacionais da PJ.

O Encontro quer ser um momento de profissão de fé, de quem “crê na força do jovem que segue o caminho do Cristo Jesus”. A ideia é reunir neotéfilos vindos (as) de todos os regionais do país para, assim, intensificar o trabalho de acompanhamento que já acontece e também discernir os contornos que o mesmo deve tomar daqui pra frente.

Para mais informações acompanhe a cobertura da atividade por meio do site da PJ:www.pj.org.br.


Semana Nacional da Família: Família e a Festa

Hoje (17), penúltimo dia da Semana Nacional da Família, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), preparou um texto a partir das Catequeses preparatórias ao 7º Encontro Mundial das Famílias. A mensagem trata da família e a festa, e aborda a importância da festividade no ambiente familiar, para união e celebração entre seus membros. O objetivo do texto é ser mais um instrumento de reflexão, sobre a família, entre as comunidades da igreja.

Leia o texto:

Família e a festa

O ser humano moderno criou o tempo livre e perdeu o sentido da festa. É necessário recuperar o sentido da festa, e de modo particular do domingo, como “um tempo para ser humano”, aliás, “um tempo para a família”. Voltar a encontrar o centro da festa é decisivo também para humanizar o trabalho, para lhe atribuir um significado que não o reduza a ser uma resposta às necessidades, mas que o abra ao relacionamento e à partilha: com a comunidade, com o próximo e com Deus.

Atualmente, a festa como “tempo livre” é vivida no contexto do “fim de semana”. Em vez do descanso e da santificação privilegia-se a diversão, a fuga das cidades, e isto influi sobre a família, principalmente se tem filhos adolescentes e jovens. Os membros da família tem dificuldade de encontrar um momento de relacionamento familiar. O domingo perde a sua dimensão de dia do Senhor e é vivido mais como um tempo “individual” do que como um espaço “comum”.

O tempo livre no domingo torna-se com frequência um dia “móvel” e corre o risco de não ser mais um dia “fixo”, dificultando o encontro familiar. As pessoas não descansam somente para voltar ao trabalho, mas para fazer festa. É mais oportuno do que nunca que as famílias voltem a descobrir a festa como lugar do encontro com Deus e da proximidade recíproca, criando a atmosfera familiar sobretudo quando os filhos são pequenos. As realidades vividas nos primeiros anos na família de origem permanece inscrito para sempre na memória do ser humano. Também os gestos da fé, no dia do domingo e nas festividades anuais, marcam a vida da família, sobretudo no encontro com o mistério santo de Deus e contribui para a reforçar os relacionamentos familiares.

O encontro com Deus e com o outro é o âmago da festa. A mesa dominical, em casa e com a comunidade, é diferente daquela de todos os dias: a de cada dia serve para sobreviver, mas a do domingo serve para viver a alegria do escuta e comunhão, disponibilidade para o culto e a caridade.

A celebração e o serviço são as suas formas fundamentais da lei, com as quais se honra a Deus e se recebe a sua dádiva de amor: no culto, Deus comunica-nos gratuitamente a sua caridade; no serviço, o dom recebido torna-se amor compartilhado e vivido com os outros. O dies Domini (dia de Deus) deve tornar se, inclusive, um dies hominis (dia do homem). Se a família se aproximar deste modo da festa, poderá vivê-la como o “dia do Senhor”.

Para experimentar a “presença” do Senhor ressuscitado, a família é exortada aos domingos em especial a deixar-se iluminar pela Eucaristia. A missa torna-se a celebração central, viva e pulsante do dia do Senhor, da sua presença de Ressuscitado aqui e agora. A eucaristia concede-nos a graça de celebrarmos o mistério santo de que vem ao nosso encontro. No domingo, a família encontra o sentido e a razão da semana que se inicia.

Participando na missa, a família dedica espaço e tempo, oferece energias e recursos, aprende que a vida não é feita unicamente de necessidades a atender, mas de relações a construir. A gratuidade da eucaristia dominical exige que a família participe na memória da Páscoa de Jesus. Na missa, a família alimentasse na mesa da palavra e do pão, que dá sabor e sentido às palavras e ao alimento cotidiano compartilhado à mesa da família.

Desde crianças, os filhos têm o direito de serem educados para a escuta da palavra, para descobrir o domingo como “dia do Senhor“. A memória do Crucificado Ressuscitado marca a diferença do domingo em relação ao tempo livre: se não nos encontrarmos com Ele, a festa não se realiza, a comunhão é apenas um sentimento e a caridade se reduz a um gesto de solidariedade, que não constrói a comunidade cristã e não educa para a missão. A eucaristia do domingo enquanto nos introduz no coração de Deus, faz a família, e a família, na comunidade cristã, faz de um certo modo a Eucaristia.

O dia do Senhor faz viver a festa como um tempo para os outros, dia da comunhão e da missão. A Eucaristia é memória do gesto de Jesus: isto é o meu corpo entregue, isto é o meu sangue derramado por vós e por todos. O “por vós e por todos” vincula intimamente a vida fraterna (por vós) e a abertura a todos (por todas as pessoas). Na conjunção “e” encontra-se toda a força da missão evangelizadora da família e da comunidade: é doado a nós, a fim de que venha a ser para todos.

A Diocese e a Paróquia constituem a presença concreta do Evangelho no centro da existência humana. Elas são as figuras mais conhecidas da Igreja, pela sua índole de proximidade e de acolhimento em relação a todos.

Na Paróquia as famílias, “Igreja doméstica”, fazem com que a comunidade paroquial seja uma Igreja no meio das casas das pessoas. A vida quotidiana, com o ritmo de trabalho e de festa, permite ao mundo entrar no seio da família integrando os membros da família ao mundo.

A comunidade cristã é convidada a cuidar das famílias, ajudando-as a evitar à tentação de se fechar no seu “apartamento”, no seu “mundinho” e abrindo-as aos caminhos da fé. O dia do Senhor torna-se dia da Igreja, quando ajuda a experimentar a beleza de um domingo vivido juntos, evitando a banalidade de um fim de semana consumista, para realizar às vezes também experiências de comunhão fraterna entre as famílias.

Na família, os filhos experimentam no dia-a-dia a dedicação gratuita e incansável da parte dos pais e o seu serviço, aprendendo do seu exemplo o segredo do amor. Quando, na comunidade paroquial, os adolescentes e os jovens, tiverem que ampliar o horizonte da caridade às outras pessoas, poderão compartilhar a experiência de amor e de serviço aprendida em casa. O ensino prático da caridade, sobretudo nas famílias com um filho único, deverá abrir-se imediatamente a pequenas ou grandes formas de serviço ao próximo.


Missionários refletem sobre a dimensão humano-afetiva da missão

O Centro Cultural Missionário (CCM) de Brasília deu início no último domingo, 12 de agosto, ao Curso de Extensão para missionários enviados além-fronteiras. Realizado em parceria com o Instituto Superior de Filosofia Berthier (Ifibe) de Passo Fundo (RS) a formação reúne 35 participantes entre leigos, padres e religiosos. A primeira parte do curso, que trata da dimensão humano-afetiva, é assessorada por irmã Zirlaide Barreto Mendonça. De acordo com a religiosa, da ordem passionista, a temática é indispensável como parte integrante da formação dos missionários porque as reflexões, sobre o ser humano no âmbito da afetividade, é uma base para integração da pessoa. “É a base para a vida, para a felicidade e a eficácia na missão. Nós consideramos trabalhar a integração da pessoa que supõe a integração dos elementos mente, coração, vontade e espiritualidade. Trabalhamos conteúdos, mas também consideramos a vivência, a partilha do grupo e as experiências que eles já trazem de missão”.A dimensão humano-afetiva foi tema de estudo no curso nos três primeiros dias, com três subtemas distintos. O primeiro foi “Vamos para outros lugares, foi para isso que eu saí (Mc 1, 38)”; o segundo é “Cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele (Mc 1, 41)” e, por último, “Imediatamente deixaram as redes e seguiram Jesus (Mc 1, 18)”.A leiga Maristela de Godoy, do Paraná, será enviada ao continente asiático pela Província dos Irmãos Maristas de Porto Alegre (RS). Ela já teve em missão além-fronteiras por dois anos (1997-1998) em Guiné-Bissau, África, mas ainda não havia feito o curso. “Indo à missão para o continente asiático, que tem uma cultura diversa da nossa, esse curso torna-se indispensável para que eu esteja preparada. O mais importante nesse aqui é a valorização que aprendemos a dar à cultura do outro, respeitando-a. Vir aqui, se disponibilizar a aprender para ir em missão, é sem dúvida a grandeza desse curso”, disse.Também será enviado para um país asiático o frade capuchinho Juracy Cipriano da Silva, 49, que acredita que a troca de experiências e o conteúdo serão os pontos fundamentais do curso do CCM. “Minha expectativa é que essa formação me possibilite fundamentação teológica, cristológica, antropológica e, sobretudo, crie uma relação de fraternidade e solidariedade da missão com os colegas que aqui estão”. A formação segue até o próximo dia 6 de setembro e contará ainda com estudo das dimensões antropológica, bíblica, histórica, teológica, ecumênica e espiritual da missão.

Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia promove curso de liturgia

Entre os dias 14 e 16 de agosto, a Paróquia São Paulo Apóstolo, localizada no Guará I, em Brasília (DF), realizou um curso de liturgia. O objetivo foi contribuir com a formação para a vida litúrgica de leigos e leigas daquela comunidade.

Estiveram presentes cerda de 400 pessoas. O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Hernaldo Pinto Farias, foi o responsável pela curso.

Os temas debatidos foram: Teologia da Liturgia, Pastoral Litúrgica e Música na Liturgia. “O propósito do curso é melhorar as celebrações, e a participação do povo de Deus na ação litúrgica e vida de Cristo”, afirmou padre Hernaldo.


Ilhéus acolherá reunião dos bispos

Entre os dias 21 e 23 deste mês, os bispos do Regional Nordeste 3 (Bahia e Sergipe) estarão reunídos em Ilhéus (BA) para discutir assuntos essenciais para a caminhada da Igreja nos Estados da Bahia e Sergipe.

Essa reunião, que ocorre de forma semestral, terá como assuntos principais a realização da 50ª Assembléia de Pastoral do Regional Nordeste 3 e os preparativos para a 5ª Semana Social Brasileira, além de outros assuntos relacionados à ação pastoral nas dioceses do Regional. Nesse evento, os representantes das sub-regiões pastorais terão uma reunião específica para tratar de assuntos comuns.

Todos os Bispos foram convocados para essa reunião pelo presidente da CNBB no Regional, dom Luíz Gonzaga Pepeu, arcebispo de Vitória da Conquista (BA).


Observatório Social do Nordeste terá novas ações, afirma dom Jaime Vieira Rocha

Publicação de anais e de dois livros são as próximas ações previstas para serem realizadas pelo Observatório Social do Nordeste. A informação é do presidente do Conselho Superior do Observatório, dom Jaime Vieira Rocha, arcebispo de Natal (RN).  Segundo o arcebispo, a instituição publicará os Anais do Encontro de Bispos do Nordeste, realizado em 2006, em Campina Grande (PB), que teve o objetivo de resgatar a história do primeiro Encontro de Bispos do Nordeste, ocorrido em 1956, também em Campina Grande, articulado por dom Hélder Câmara.

“O Encontro, em 1956, contou com a participação do então presidente da República, Juscelino Kubitschek. O resultado foram 16 decretos do Governo Federal com medidas e ações concretas em benefício do Nordeste”, explicou dom Jaime. Segundo ele, os anais estão quase prontos e serão impressos na gráfica da Universidade Estadual da Paraíba, uma das instituições que compõem o Observatório Social.

Outra ação prevista para ser concretizada em breve será o lançamento da autobiografia do Monsenhor Expedito Sobral de Medeiros e, também, a publicação, em forma de livro, da dissertação de mestrado de dom Jaime Vieira, intitulada: “Monsenhor Expedito Sobral de Medeiros: o arauto da dignidade humana no sertão nordestino”. Dom Jaime é mestrando em Ciências da Religião, na Unicap, em Recife (PE), e defenderá a dissertação no próximo dia 6 de setembro. “Tudo isto acontecerá dentro do contexto do centenário de nascimento de Otto de Brito Guerra, um leigo que se destacou na história da arquidiocese de Natal, e dos 50 anos do Concílio Vaticano II”, enfatizou dom Jaime.

O que é o Observatório

O Observatório Social do Nordeste é uma entidade fundada no ano de 2011, em Campina Grande (PB), como fruto do Seminário sobre a dinâmica socioeconômica e as alternativas para o Nordeste. A entidade tem a finalidade de prestar serviço e colaborar com a gestão pública, acompanhando e contribuindo com dados sobre controle social. O Observatório é composto, inicialmente, pela Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, Facisa – uma faculdade particular de Campina Grande -, diocese de Campina Grande e o Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários – SEAPAC, instituição da Igreja Católica, no Rio Grande do Norte.

No último dia 14 de agosto, dom Jaime esteve na cidade de Campina Grande, onde estabeleceu contatos e audiências com diretores de algumas instituições, a fim de consolidar a participação concreta dessas entidades no Observatório Social.

“Atualmente, a sede do Observatório funciona na Facisa, e o centro de estudos para o desempenho do Observatório ficará em uma das dependências da UEPB”, conta dom Jaime. Ele ainda adiantou que o Observatório Social entrará como área de extensão acadêmica da UFPB.

No Rio Grande do Norte, o arcebispo adiantou que pretende convidar a Universidade Federal, universidades particulares e outras instituições para também integrarem o Observatório.


Encontrão diocesano da catequese 2012

No próximo 19 de agosto, dia em que a Igreja celebra o Ofício Solene da Assunção de Nossa Senhora, acontecerá em Araçatuba (SP) o "Encontrão Diocesano da Catequese", edição 2012. Com o tema "Mistagogia: Novo Caminho Formativo de Catequistas", devem participar cerca de 700 catequistas, das 4 regiões pastorais que compõem a Diocese de Araçatuba (Andradina, Araçatuba, Birigui e Guararapes). O assessor do "Encontrão 2012", será o frei Carlos Silva (OFMCap), um brasileiro que atualmente exerce seu ministério na cidade de Monterrey, no México. A programação inicia-se, logo pela manhã, com um reforçado café. Logo após, os encontristas irão rezar o terço mariano, na praça João XXIII, em frente a paróquia. Na sequência, haverá a formação sobre o tema do Encontrão 2012. A parte da manhã, encerra-se com Santa Missa, presidida pelo bispo da diocese de Araçatuba, dom Sergio Krzywy. À tarde, haverá Adoração e Bênção do Santíssimo Sacramento. O evento faz parte das comemorações ao dia do Catequista, que este ano, será no dia 26 de agosto.

Criciúma acolhe Congresso Nacional do Movimento de Irmãos

A Diocese de Criciúma sedia, de 17 a 19 de agosto, a nona edição do Congresso Nacional do Movimento de Irmãos, o IX CONAMI. Ao todo, 783 casais estão inscritos no evento religioso, que será realizado no Centro de Eventos José Ijair Conti, no bairro Santa Bárbara, em Criciúma. Com o tema “A Palavra de Deus na Vida e na Missão da Família” e o lema “Quanto a mim e a minha família, serviremos ao Senhor” (Js 24,15b), os congressistas participam da cerimônia de abertura às 19h de sexta, 17, na presença do bispo da Diocese de Criciúma, Dom Jacinto Inacio Flach, que irá presidir a primeira palestra do congresso; além do bispo de Montenegro (RS), Dom Paulo Antonio De Conto (primeiro bispo da Diocese de Criciúma); do bispo de Rio do Sul (SC), Dom Augustinho Petry e do arcebispo emérito de Curitiba (PR), Dom Pedro Fedalto. O evento será acompanhado também pelo seu orientador espiritual, o assessor do Movimento de Irmãos na Diocese de Criciúma, padre José Benjamin Cipriano (Zezinho).O congresso será encerrado ao meio-dia de domingo, 19. Antes do término, dom Jacinto presidirá a missa, seguida pela eleição da nova coordenação nacional. Logo após, será apresentada a diocese que sediará a décima edição do CONAMI e a Celebração de Envio.“Temos a alegria de acolher em nossa diocese este encontro que, certamente, se tornará um momento de grande renovação pelo tema que será refletido. Queremos que todos sintam-se bem acolhidos e que este seja um momento de graça, com a benção de Deus”, enfatiza dom Jacinto.O Movimento de Irmãos na Diocese de CriciúmaPresente em 27 paróquias, com mais de 1.800 casais, o Movimento de Irmãos da Diocese de Criciúma atua diretamente junto às paróquias e pastorais, com o objetivo de formar lideranças entre os casais para atuarem nos diversos serviços prestados junto à Igreja. “O Movimento realiza encontros de casais para capacitá-los, para que possam, senão permanecer nele, exercer uma função dentro da Igreja”, ressalta Aldoir Batista, que também é coordenador de área dentro da Comarca de Criciúma.“O grande objetivo é evangelizar os casais. E não trabalhamos somente os casais, mas a família. Temos momentos para nossos filhos, quando participam conosco e determinados momentos em que só o casal participa, mas fazemos toda uma integração com a família”, ressalta o conselheiro nato Juceli Amandio.Segundo eles, um dos maiores serviços prestados pelo movimento é o “aprofundamento de casais”, que busca resgatar casais afastados da Igreja ou que não participam do Movimento de Irmãos. Os trabalhos são focados ainda na preparação dos casais para o Matrimônio, para o convívio familiar e a vida comunitária e de fé.

Assessoria de Imprensa da CNBB

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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