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Von der Leyen: UE investiu milhões e as farmacêuticas devem cumprir obrigações

Publicado em: 26/01/2021 - 12:00
Von der Leyen: UE investiu milhões e as farmacêuticas devem cumprir obrigações

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, ressaltou esta terça-feira que as empresas farmacêuticas devem cumprir as suas obrigações na entrega de vacinas contra a covid-19 à União Europeia depois desta ter investido milhares de milhões de euros para as ajudar no seu desenvolvimento.

Num discurso no Fórum Económico de Davos, que este ano se realiza virtualmente devido à pandemia, Von der Leyen recordou que tanto a UE como outros investiram "enormes somas de dinheiro" para "construir rapidamente capacidades de investigação e instalações de produção".

"A Europa investiu milhares de milhões para ajudar a desenvolver as primeiras vacinas do mundo contra a covid-19, para criar um autêntico bem comum global. E agora as empresas têm de cumprir, têm de honrar as suas obrigações", disse.

Como tal, recordou, a Comissão criará um mecanismo de transparência sobre as exportações de vacinas.

Isto significará que as empresas que produzem vacinas contra a covid-19 na UE terão de notificar antecipadamente quando quiserem exportar vacinas para países terceiros, à exceção das enviadas por motivos humanitários, segundo anunciou o Executivo comunitário esta segunda-feira.

"A Europa está determinada a contribuir para este bem global comum, mas isto também significa negócios", disse Von der Leyen.

Numa conferência de imprensa em Bruxelas, os porta-vozes da Comissão Europeia disseram que "a ideia é criar um sistema que permita ter a transparência das vacinas que foram produzidas na UE e que são exportadas".

"A CE está a trabalhar para o desenvolver e esperamos ter mais informações sobre este assunto até ao final da semana", acrescentou o porta-voz comunitário de Saúde, Stefan de Keersmaecker.

O aviso da presidente da Comissão chega depois da disputa com a farmacêutica britânica AstraZeneca, que anunciou à UE na sexta-feira passada que não conseguiria cumprir as entregas assinadas e que na próxima semana seriam enviadas menos doses do que o previsto.

Representantes da Comissão e dos Estados membros reuniram-se duas vezes com o diretor-executivo da empresa na segunda-feira, ficando insatisfeitos com as explicações dadas para os atrasos em ambos casos.

A suspeita de Bruxelas é de que a empresa -cuja vacina contra a covid-19 poderá receber autorização da Agência Europeia dos Medicamentos já esta semana- deu prioridade às entregas a países terceiros em detrimento das acordadas com a UE.

Os atrasos do laboratório britânico juntam-se aos atrasos iniciais nas entregas da vacina Pfizer-BioNTech, a priori já resolvidos, embora todas estas empresas tenham recebido financiamento da UE, que investiu 2.700 milhões de euros em várias empresas farmacêuticas para o desenvolvimento de vacinas, em troca de assegurar milhões de doses da mesma.

A Comissão Europeia, que negoceia com as empresas em nome dos 27, assinou com a AstraZeneca a entrega de 300 milhões de doses e outras 100 milhões opcionais, suficientes para vacinar 200 milhões de pessoas.

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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