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Trump pede reeleição para ”salvar” os EUA dos perigos da esquerda

Publicado em: 04/09/2020 - 12:00
Trump pede reeleição para ”salvar” os EUA dos perigos da esquerda

O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu esta quinta-feira um segundo mandato para "salvar" os Estados Unidos de um Partido Democrata que descreveu como um "movimento radical" e "socialista" cujo candidato presidencial, Joe Biden, "destruiria" o sonho americano.

Trump usou o medo de um país inseguro controlado por uma esquerda radical como foco principal do seu discurso na Convenção Nacional Republicana, onde aceitou a nomeação do seu partido para a reeleição nas eleições de 3 de novembro.

"Estas são as eleições mais importantes da história deste país", disse o presidente no seu discurso, proferido no jardim sul da Casa Branca perante cerca de 1.500 pessoas sentadas em cadeiras sem separação e praticamente sem máscaras.

"Estas eleições decidirão se salvamos o sonho americano ou se permitimos que uma agenda socialista destrua o nosso querido destino (…) Se for dada a oportunidade, Joe Biden será o destruidor da grandeza americana", acrescentou.

A CRISE DE COVID-19

Os ataques aos democratas ocuparam a maior parte do longo discurso de Trump, de uma hora e dez minutos, com apenas algumas breves menções no final do que faria num segundo mandato, e uma longa defesa da sua gestão da crise da COVID-19, incluindo a promessa de que os EUA terão uma vacina antes do final do ano.

"Vamos esmagar este vírus", disse o presidente do país mais afetado pela pandemia, com mais de 180.000 mortes e quase 6 milhões de contágios por coronavírus.

"O plano de Biden não é uma solução para o vírus, mas sim uma rendição", ressaltou o presidente, assegurando que o seu rival iria "fechar" o país e isso levaria a um aumento de "overdoses, depressão, alcoolismo, suicídios, ataques cardíacos e devastação económica".

A VIOLÊNCIA POLICIAL

Trump também aludiu aos protestos contra o racismo e a violência policial que têm inundado os EUA desde o assassinato de George Floyd em maio, mas fê-lo para condenar a resposta "fraca" dos democratas ao que ele descreveu como uma "máfia", não diferenciando entre as manifestações largamente pacíficas e os poucos episódios de pilhagem.

"O vosso voto decidirá se protegemos os americanos cumpridores da lei ou se damos rédea solta a anarquistas violentos, agitadores e criminosos que ameaçam os nossos cidadãos", disse.

"Ninguém vai estar seguro na América de Joe Biden", advertiu, argumentando que se o seu adversário chegar ao poder, "a esquerda radical irá retirar fundos aos departamentos policiais de todo o país", embora o candidato democrata se oponha a essa ideia.

O presidente condenou categoricamente os "tumultos" em Kenosha, Wisconsin, sem se referir à sua causa, os sete tiros nas costas disparados por um polícia branco no domingo contra o afro-americano Jacob Blake, que poderá ficar tetraplégico.

A FRONTEIRA E O MURO

No plano migratório, Trump defendeu que "as fronteiras dos Estados Unidos hoje são mais seguras do que nunca", e acrescentou sobre a sua grande promessa de campanha, que cumpriu parcialmente: "O muro (na fronteira com o México) vai estar pronto em breve, e está a funcionar de uma forma que passa todas as nossas expectativas".

Se for reeleito, prometeu que continuaria a atacar as cidades santuário, que protegem os indocumentados, e assegurará que os imigrantes sem papéis não tenham acesso "aos seguros médicos federais", enquanto Biden "eliminaria as fronteiras dos Estados Unidos no meio de uma pandemia global".

CHINA E BIDEN

Trump não mencionou a sua política em relação à Venezuela ou Cuba, que é importante no estado chave da Florida, e mal se referiu ao México para defender o tratado comercial T-MEC. Na secção de política externa, preferiu falar das suas medidas para com Israel, da sua luta contra o Estado Islâmico (EI) e da sua guerra comercial com Pequim.

"A China iria tomar conta do nosso país se Joe Biden fosse eleito. Vou fazê-los prestar contas pela tragédia que causaram em todo o mundo", prometeu, referindo-se à origem chinesa da pandemia.

O presidente apresentou-se novamente como alguém longe do aparelho político de Washington, dizendo aos seus seguidores: "Vêm comigo porque eu estou a lutar por vocês".

O facto de Trump ter proferido o seu discurso de convenção na Casa Branca, apesar de os presidentes não deverem realizar atos partidários em edifícios federais, gerou controvérsia, levando centenas de manifestantes a reunir-se no exterior da mansão com buzinas e apitos, que por vezes eram ouvidos desde o jardim.

O seu discurso encerrou uma convenção republicana de quatro dias que se realizou virtualmente, na sequência dos planos frustrados de Trump de a realizar presencialmente na Carolina do Norte ou na Florida.

A responsável de apresentar Trump na convenção foi a sua filha mais velha e conselheira, Ivanka Trump, que o descreveu como um "presidente do povo" que "mudou Washington".

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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