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Israel veta entrada de primeiras vacinas na Faixa de Gaza

Publicado em: 16/02/2021 - 12:00
Israel veta entrada de primeiras vacinas na Faixa de Gaza

Israel vetou esta segunda-feira a entrada das primeiras vacinas contra a covid-19 na área bloqueada da Faixa de Gaza, denunciou a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), que fez o embarque.

"As autoridades de ocupação israelitas impediram hoje o acesso de vacinas contra o coronavírus ao enclave, que a ANP tentou enviar como primeira remessa de 2.000 doses das 10.000 recebidas da Rússia", declarou o Ministério da Saúde palestiniano em comunicado.

A ministra da Saúde, Mai al Kaila, considerou a medida como "arbitrária" e "contrária a todas as regras, leis e acordos internacionais".

A programação inicial previa que Gaza recebesse as doses no domingo, mas o embarque foi adiado para segunda, com um primeiro lote da vacina russa Sputnik V a ser administrado a alguns trabalhadores da área da saúde, mas o acesso está pendente da aprovação do Governo israelita. Israel ainda não tomou uma decisão final sobre a permissão, relataram fontes oficiais à Efe.

Durante o dia, o Comité Parlamentar de Assuntos Exteriores e Defesa debateu a questão, e os deputados que a compõem mostraram-se divididos. A decisão cabe ao Governo, e alguns integrantes do comité solicitaram que o acesso fosse condicionado à negociação do retorno de dois civis israelitas capturados e dos corpos de dois soldados mortos na guerra de 2014, realizada desde então no enclave, que é gerido de facto pelo movimento islâmico Hamas.

A ANP, com base na Cisjordânia, recebeu cerca de 10.000 doses da vacina russa no último dia 4 e enviou esta segunda o primeiro carregamento para Gaza, que é territorialmente separada, tem uma população de 2 milhões de habitantes e está sob bloqueio israelita desde 2007.

Até agora, a Cisjordânia, com mais de 3 milhões de palestinianos, recebeu apenas 2.000 doses de Israel e as doadas pela Rússia, que começou a inocular trabalhadores da saúde com o objetivo de iniciar uma campanha entre a população durante a segunda quinzena de fevereiro.

Mas a imunização em massa será adiada para uma data posterior ainda a ser determinada, após um novo atraso na chegada das vacinas, anunciou esta segunda-feira o primeiro-ministro palestiniano, Mohammad Shtayyeh.

As autoridades palestinianas estão à espera de 37.000 doses gratuitas do mecanismo Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que deverá chegar nas próximas duas semanas. Além disso, a ANP anunciou um acordo com a empresa britânica AstraZeneca para receber 2 milhões de frascos.

O novo enviado das Nações Unidas para o Médio Oriente, Tor Wennesland, pediu para Israel contribuir para a disponibilidade de vacinas contra a covid-19 nos territórios palestinianos, algo que, segundo ele, está em conformidade com as suas obrigações sob o direito internacional.

Diversas organizações internacionais e ONGs locais exigiram a responsabilidade de Israel como "potência ocupante" para vacinar a população palestiniana.

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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