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não houve agressões nem ameaças aos Yanomamis, diz embaixador da Venezuela

Publicado em: 10/09/2012 - 12:00
não houve agressões nem ameaças aos Yanomamis, diz embaixador da Venezuela

Autoridades da Venezuela fazem nova inspeção e descartam ataque a yanomami

10/09/2012 – 11h53

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – As autoridades da Venezuela fizeram uma nova inspeção no fim de semana na região onde houve denúncias de massacre contra os indígenas da etnia yanomami, a 20 quilômetros da fronteira com o Brasil. O embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilien Sánchez Arveláiz, disse hoje (10) que a última fiscalização confirmou que “não houve agressões” nem ameaças aos indígenas. Na semana passada, o governo da Venezuela havia divulgado a mesma informação.

“Confirmou-se que não ocorreu nada. Acredito que está tudo resolvido e que não tem mais nada a se discutir. É um grande alívio”, disse o embaixador, que conversou sobre o assunto com representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty.

Organizações não governamentais (ONGs) informaram que garimpeiros brasileiros atacaram um grupo de 80 índios yanomami provocando três mortes. Após uma série de investigações sobre a denúncia de massacre, a ministra venezuelana do Poder Popular para os Povos Indígenas, Nicia Maldonado, responsável pela apuração do caso, disse que não havia indícios que confirmassem o episódio.

O crime, segundo denúncias das ONGs, ocorreu no Sul da Venezuela. Há cerca de duas semanas, o embaixador do Brasil na Venezuela, José Antonio Marcondes de Carvalho, encaminhou um pedido formal para que as autoridades verificassem o teor e a veracidade das notícias sobre o assassinato de índios yanomami por garimpeiros brasileiros.

De acordo com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia (Coiam), o massacre ocorreu em julho deste ano, na fronteira do Brasil com a Venezuela. O Coiam divulgou um documento baseado no relato de três indígenas que dizem ter sobrevivido ao massacre. No relato, segundo a organização, os indígenas contaram que garimpeiros cercaram a casa coletiva, dispararam contra eles e atearam fogo à casa.

 

Edição: Lílian Beraldo

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