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Maduro afrouxa repressão na Venezuela e coloca opositor em prisão domiciliar

Publicado em: 21/10/2016 - 12:00
Maduro afrouxa repressão na Venezuela e coloca opositor em prisão domiciliar

 

 

 

As autoridades venezuelanas decidiram conceder o benefício da prisão domiciliar ao ex-governador do estado de Zulia, Manuel Rosales, político opositor do governo, que estava preso desde outubro do ano passado em uma das sedes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), em Caracas, na Venezuela.

 

A informação foi confirmada na última quarta-feira (19) por Eveling de Rosales, prefeita da cidade de Maracaibo, na Venezuela, e esposa do prisioneiro. "Medida cautelar de detenção domiciliar para Manuel Rosales, agora pedimos a Deus e à [Virgem da] Chinita a sua liberdade absoluta", escreveu ela em sua conta do Twitter.

 

Carlos Rosales, um dos filhos do opositor, compartilhou em seu Instagram duas fotos que o mostram junto a seu pai já em casa. O secretário-geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, disse que a decisão "fortalece o diálogo entre os venezuelanos".

 

Samper é um dos principais promotores do processo que tenta encurtar o governo do atual presidente, Nicolás Maduro, junto aos líderes da coalizão opositora Mesa da União Democrática, para buscar soluções da complexa crise que a Venezuela enfrenta nos últimos anos.

 

Rosales, que ficou seis anos exilado, foi preso em 15 de outubro do ano passado quando pousou no Aeroporto de La Chinita, em Maracaibo, vindo em um voo comercial de Aruba. Desde então, ficou detido na sede do Sebin El Helicoide, em Caracas, por acusações de supostos atos de corrupção quando exerceu o mandato de governador de Zulia, entre 2000 e 2008, e de prefeito de Maracaibo, entre 1996 e 1999.

 

Junto a Leopoldo López e Antonio Ledezma, Rosales é considerado um dos "presos políticos" mais expressivos da história recente da oposição venezuelana.

 

Referendo na Venezuela

 

A oposição venezuelana quer realizar, ainda este ano, um referendo revogatório do mandato do presidente da República e tem acusado o CNE de atrasar propositadamente o calendário das diferentes etapas do processo, para demorar a saída de Nicolás Maduro do poder.

 

Se o referendo se realizar até 10 de janeiro de 2017, deverão ser convocadas novas eleições presidenciais, de acordo com a legislação venezuelana.

 

Se o referendo ocorrer depois de 10 de janeiro de 2017, o vice-presidente Aristóbulo Isturiz assumirá o comando do país até 2019, quando termina o atual mandato. No dia 28 de setembro, o CNE afastou a possibilidade de o referendo contra o presidente da Venezuela se realizar antes de meados do primeiro trimestre de 2017.

 

 

* Com informações da Ansa

 

 

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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