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Fraquezas do atual governo são corrigidas no plano de Expedito

Publicado em: 05/08/2014 - 12:00
Fraquezas do atual governo são corrigidas no plano de Expedito
O candidato ao governo pela coligação Muda Rondônia, Expedito Junior, lança nesta semana seu plano de governo. Por se tratar de um instrumento de planejamento “para correção de rumos”, como diz ele, o lançamento será praticamente simbólico, disponibilizado na página do candidato como referência aos eleitores que procuram por informações acerca de suas propostas. 
“Teve gente aí que chegou a registrar plano de governo em cartório e quando chegou lá não fez metade daquilo que prometeu. Tudo não passou de jogada de marketing, com o objetivo puramente de exploração midiática.  Por isso o nosso plano de governo dá as linhas gerais da gestão, respeitando a dinâmica própria de cada setor e dos relacionamentos institucionais”, explica.
Candidato ao governo na eleição passada em 2010, Junior já tinha um plano pronto, porém, devido aos equívocos e desvio de rumos nos últimos quatro anos, o planejamento foi redirecionado para as correções devidas.  
O setor agrícola, por exemplo, é um dos setores que mereceram atenção especial, em função da desaceleração em várias atividades produtivas, em detrimento da concentração de incentivos à monocultura do pescado em cativeiro. A cafeicultura, por exemplo, que já posicionou Rondônia como o quinto maior estado produtor, hoje desestimulada ocupa a sexta posição e, desde 2011 vem perdendo espaço para a pecuária e a piscicultura, duas atividades de extrema importância econômica, mas que podem conviver com as demais sem nenhum prejuízo.  
Na produção de cacau, outro mau e lamentável exemplo da falta de estímulo. Rondônia que já foi o segundo maior produtor, atrás apenas da Bahia, hoje perdeu essa posição para o Estado do Pará que se distanciou anos luz. 
De acordo com artigo publicado pelo consultor agrícola José Armando Bueno, enquanto que a Bahia produz mais de 150 mil toneladas por ano e o Pará mais de 60 mil toneladas, Rondônia não alcança 20 mil toneladas.  Até na produção de mandioca perde terreno. O Acre, por exemplo, com uma produção de mais de um milhão de toneladas de mandioca, produz o dobro de Rondônia. 
No geral, apesar dos mais de 600 mil hectares utilizados no cultivo agrícola, Rondônia ocupa hoje a humilhante última posição entre os maiores produtores do Norte. A queda de produção de arroz, feijão e milho, só no ano passado, foi de 35%. Isso porque o governo abandonou o programa de distribuição de sementes, que fez o setor expandir anos atrás. “São números que nos movem na busca por uma imediata correção de rumos”, observa Expedito.
Para este ano, a queda na produtividade deve ser maior ainda. Aversão oficial, segundo a Emater, é que os agricultores estão envelhecendo e seus filhos não querem continuar a atividade. É uma meia verdade, um pano de fundo para a realidade que é a falta de incentivo, principalmente ao pequeno produtor.
Quem também mereceu um capítulo especial no plano de governo da coligação, é a cidade de Porto Velho. “Nossa capital não pode mais ser ignorada pelos governantes. Não bastassem as seguidas administrações sofríveis, o povo de Porto Velho ainda é obrigado a conviver com um estado de abandono que chega a ser discriminatório e com uma qualidade de vida baixa”, avalia. 
 “Vamos discutir com moradores e suas lideranças as principais necessidades, embora saibamos de antemão que a saúde e a infraestrutura são os principais gargalos. Às vésperas de completar a marca histórica de cem anos, no próximo dia 2 de outubro, Porto Velho não tem um pronto-socorro de vergonha. Desde 1989, há 25 anos, o pronto socorro João Paulo II, construído como compensação social para atender aos barrageiros que trabalhavam na Usina de Samuel, vem recebendo retoques e maquiagens de efeito apenas estético. Internamente, a estrutura e as condições de trabalho são  caóticos. Há muito o que fazer para mudar Rondônia e oferecer a população melhor qualidade de vida e uma gestão eficiente", pontuou Junior.
Emprego e renda
Segundo Expedito Junior, o foco de seu governo será a geração de emprego e renda. “O governo precisa criar as condições para que o empresariado se estabeleça, para o crescimento da iniciativa privada. Precisamos ser o fomentador da geração do emprego e renda, até mesmo no próprio governo, por meio de concursos públicos. Há muitos setores estrangulados”, observa.

 

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