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Klabin compra operação de embalagens da IP por R$ 330 mi; Eletrobras lucra R$ 10,7 bi em 2019 e mais

Publicado em: 30/03/2020 - 12:00
Klabin compra operação de embalagens da IP por R$ 330 mi; Eletrobras lucra R$ 10,7 bi em 2019 e mais

A Klabin anunciou no domingo a aquisição da operação de embalagens e papelão ondulado da International Paper no Brasil, por R$ 330 milhões. Segundo a Klabin, a unidade tem a capacidade de produzir 305 mil toneladas por ano e um market share de 6,6% do mercado brasileiro.

Já a Eletrobras, maior empresa de energia elétrica do Brasil e da América Latina, publicou balanço de 2019 no sábado. A estatal informou um lucro líquido de R$ 3,1 bilhões no quarto trimestre do ano passado, uma retração de 77% sobre igual período do ano anterior. No ano fechado de 2019, o lucro líquido da estatal caiu menos, 20% para R$ 10,7 bilhões.

Klabin (KLBN11)
A Klabin anunciou no domingo que comprou a operação para embalagens e papelão ondulado da International Paper no Brasil por R$ 330 milhões. Segundo a Klabin, a operação da International Paper tem a capacidade de produzir 305 mil toneladas anuais e suas vendas representam 6,6% do market share de embalagens e papelão ondulado no Brasil, segundo dados de 2018 da Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO).

Segundo a Klabin, R$ 280 milhões serão pagos no fechamento da transação e R$ 50 milhões após um ano e a empresa usará recursos próprios na aquisição. “A transação está alinhada à estratégia de crescimento da Klabin nos negócios de papéis e embalagens de papel, ampliando a flexibilidade operacional da companhia e trazendo maior estabilidade aos seus resultados”, informou a companhia.

O Bradesco BBI avaliou a aquisição pela Klabin em linha com a estratégia de aumentar sua lucratividade no Brasil. “A Klabin ganha mercado, avançando de 17% para 24% no market share de papelão ondulado, acima da segunda empresa do setor, a WestRock, com 9%. A Klabin também avança em regiões onde é pouco presente, como o Centro-Oeste do país”, avalia o BBI. O banco destaca, contudo, que a Klabin mantém os seus investimentos de R$ 3,8 bilhões no projeto Puma II em 2020, o que pode continuar a pressão no endividamento da empresa. O BBI mantém a nota Neutra para o papel KLBN11, com preço-alvo de R$ 21,00, 40% superior ao valor de R$ 14,98 na última sessão da B3.

Eletrobras (ELET3;ELET6) 
A Eletrobras, estatal geradora e transmissora de energia elétrica do Brasil, publicou balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado inteiro na madrugada do sábado (28). A empresa obteve um lucro líquido de R$ 3,1 bilhões no quarto trimestre de 2019, uma retração de 77% sobre igual período de 2018. O lucro líquido da estatal em 2019 inteiro recuou 20% sobre 2018, para R$ 10,7 bilhões. Já o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) foi de R$ 3,2 bilhões no quarto trimestre do ano passado. No consolidado de 2019, o Ebitda foi de R$ 10,3 bilhões, uma retração de 46% sobre 2018.

O resultado operacional da Eletrobras, contudo, melhorou em 2019. A receita líquida avançou 2,9% no quarto trimestre do ano passado, sobre igual período de 2018, para R$ 7,3 bilhões. No consolidado de 2019, a receita líquida avançou 7,8% para R$ 27,7 bilhões. A estatal encerrou 2019 com uma dívida líquida de R$ 21 bilhões, um crescimento de 5,3% sobre 2018.

A alavancagem financeira, que é a relação da dívida líquida sobre o Ebitda, apresentou melhora, caindo de 2,1 vezes (2×1) em 2018 para 1,6 em (1,6x) em 2020. No ano passado, a estatal investiu R$ 3,3 bilhões, com a maioria dos recursos aplicados na construção da usina nuclear de Angra III e na transmissão. O guidance de 2020 prevê que os investimentos em Angra III e na transmissão de energia continuarão.

Aéreas
Segundo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, uma linha de crédito para ajudar as empresas aéreas que vêm sofrendo queda na demanda por causa restrição de viagens internacionais e nacionais devido ao coronavírus deve ser disponibilizada até o fim de abril. “Os recursos serão investidos exclusivamente para as operações brasileiras das empresas. A gente quer fazer linhas que apoiem as concorrentes. Não queremos escolher uma única empresa. Os recursos não deverão ser usados para pagar credores financeiros.”

Montezano acrescentou que a BNDES Participações (BNDESPar) vai atuar de forma contra-cíclica e vai “estar aportando capital em empresas de setores específicos” que estão sendo alinhados com ministérios do governo federal.

O Bradesco BBI avaliou que o pacote ainda a ser anunciado pelo BNDES para as empresas do setor aéreo brasileiro deverá reduzir o risco de liquidez de caixa das empresas. “O BNDES subscreverá debêntures conversíveis emitidas pelas empresas. O preço ainda está em negociação com as empresas aéreas. As debêntures terão dois anos para resgate e mais três anos de amortização”, informou o BBI. Segundo o banco, a operação deve ocorrer em abril.

Iguatemi (IGTA3) 
A Iguatemi cancelou as suas projeções sobre o desempenho (guidance) para 2020. A empresa de shopping centers declarou que o cancelamento do guidance decorre diretamente “de um menor grau de previsibilidade da companhia em relação aos seus resultados futuros neste momento de incerteza, por conta dos impactos econômicos e sociais do Covid-19 (coronavírus)”.

Fleury (FLRY3)
O Grupo Fleury comunicou que adiou a data da sua Assembleia Geral Ordinária do dia 27 para o dia 30 de abril. Segundo o grupo, a medida foi tomada por causa da epidemia do coronavírus que atinge o Brasil. O grupo, que reúne o Laboratórios Fleury e outras empresas de saúde, divulgará as instruções para a participação da assembleia, que ocorrerá em São Paulo, em “data oportuna”.

Planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está resistindo a uma promessa feita no dia 19 de março pelo Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta de liberar para as operadoras cerca de R$ 10 bilhões atualmente depositados em um fundo de garantia mantido pelas próprias empresas. Uma decisão deve sair hoje, mas o Valor Econômico apontou que a quantidade liberada deve ser menor do que as contrapartidas exigidas. Além disso, a expectativa era de que o conselho da ANS aprovasse rapidamente as medidas iniciais para aumentar a liquidez das operadoras. Uma delas seria suspender em 2020 a exigência de que as empresas provisionem valores a serem reembolsados ​​ao sistema público de saúde (SUS).

Segundo o Bradesco BBI, embora a ANS ainda não tenha aprovado todas as medidas recomendadas pelo Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, outras medidas possam ser aprovadas mais à frente. Os operadores estão observando um aumento nos custos relacionados ao COVID-19. Além disso, quaisquer medidas que aumentem a liquidez para as operadoras de plano de saúde seriam definitivamente positivas, principalmente para as menores, que na maioria dos casos têm balanços fracos e acesso limitado a novas linhas de financiamento.  O adiamento potencial dos pagamentos do SUS também seria altamente positivo, se aprovado.

Farmacêuticas
O isolamento populacional adotado pelo governo na Índia contra a pandemia do COVID-19 pode ter um impacto no setor farmacêutico no Brasil, pois empresas como Biolab e Cellera Pharma usam matérias-primas importadas da Índia. Segundo Nelson Mussolini (Presidente do Sindusfarma) destacou ao Valor, China e Índia são parceiros importantes para o setor farmacêutico brasileiro, pois cada um deles contribui com cerca de 30-35% das matérias-primas utilizadas na produção de medicamentos.

No entanto, isso não deve ser um grande problema no curto prazo, pois as empresas têm estoque por quatro a cinco meses, em média.

“A principal preocupação está relacionada ao tempo de isolamento social. Parece que, se tivermos um processo curto e temporário de isolamento social, as empresas terão estoque suficiente para continuar administrando seus negócios. No entanto, se o processo demorar mais do que o esperado, vários problemas poderão ocorrer a partir da falta de matéria-prima para a produção de medicamentos”, avaliam os analistas do Bradesco BBI.

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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