Centro de Medicina Tropical de Rondônia registra aumento nos casos de leptospirose

A doença está relacionada ao início das chuvas o que provoca transbordamento dos bueiros e córregos invadindo as tocas dos ratos, oportunidade em que as pessoas entram em contato com a água, por vezes contaminada com o microrganismo transmissor da leptospirose, que penetra através da pele ou feridas. Entre 2008 e 2011, foram registrados 106 casos, este ano de janeiro a setembro mais de 30, é o que informa o médico infectologista, Sérgio Basano, diretor executivo do Cemetron.

 

“Com o crescimento populacional nas cidades, aumenta a oferta de alimentos (restos de comida) aos ratos que se reproduzem assustadoramente, um casal chega a dar cria a mais de 1.300 descendentes ao ano e as pessoas que tem animais domésticos, podem contribuir e muito para a diminuição destes roedores não deixando sobras de ração nos potes à noite, pois é quando o rato mais se alimenta e sem parar, defecando e urinando no local liberando a bactéria causadora da Leptospirose”, diz Basano.

 

Sintomas e Tratamento

 

Segundo o médico, os sintomas são febre alta, oscilando entre 38 e 40 graus, dores musculares, dor na batatada perna (panturrilha), amarelão nos olhos (icterícia no globo ocular), escurecimento da urina (cor alaranjada), sangramento espontâneo na gengiva e nariz, entre outros.

 

Ao primeiro sinal de algum dos sintomas a pessoa deve procurar atendimento no posto de saúde mais próximo de sua casa, e se for o caso, o profissional médico encaminhará para tratamento no Cemetron. A terapia da doença são medicamentos específicos do grupo de antibióticos e outros de suporte, devidamente receitados por um profissional médico após a comprovação da doença considerada grave, podendo levar de 20 a 40% dos pacientes a óbito, caso não sejam tratados corretamente e em tempo hábil, desta forma, não tome nenhum medicamento, chás, remédios caseiros, podem influir no diagnóstico e perigoso para a sua saúde, sempre procure orientação médica para sua segurança, afirma Basano.

 

Saiba mais sobre esta doença, entre em contato com o Cemetron pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone do Serviço de Arquivo Médico e Estatística (Same) 3216-2201, um profissional médico irá esclarecer suas dúvidas, mas isso não substitui a consulta médica ambulatorial.

 

O secretário de Saúde (Sesau), Gilvan Ramos, fala da importância do Cemetron no contexto da saúde de nossa população, por oferecer serviços de excelência aos usuários do SUS e mesmo não sendo pronto socorro, atende 24 horas, com equipe treinada e capacitada em doenças tropicais, infecciosas, infectocontagiosas entre outras, conclui Gilvan.

 

Texto e foto: Wilson Souza –  Assessoria Sesau