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Há três anos Expedito Júnior abonava filiação de ex-deputado federal cassado

Publicado em: 12/10/2014 - 12:00
Há três anos Expedito Júnior abonava filiação de ex-deputado federal cassado

Confira a matéria do Rondônia Digital de setembro 2011

 

DESTAQUE

Jabes Rabelo pode se filiar ao PSDB

O empresário pioneiro de Cacoal Jabes Pinto Rabelo, pode se filiar ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e ser um dos pré-candidatos do partido para concorrer à prefeitura da capital do Café. Os rumores cresceram nos  últimos dias.

 

Fontes ligadas ao empresário revelaram que o convite teria partido do ex-senador Expedito Júnior. A reportagem ouviu algumas pessoas que conhece Jabes Rabelo.  O comerciante no ramo de postos de gasolina Setembrino disse que Jabes por ser uma pessoa muito humana, inteligente e trabalhador, reúne todas as condições de administrar Cacoal.

 

“A velha guarda de pioneiros tem o sonho de ver Cacoal voltar a ser administrada por um pioneiro que tem história política com o município, e esta é a grande chance. Conheço Jabes há décadas, sempre foi um ótimo ser humano, que assim como todos nós, também teve suas dificuldades, problemas familiares, teve sucessos, alegrias e tristezas, mas nunca deixou de sorrir e ter fé na sua capacidade e de amar a sua comunidade onde cresceu, onde formou a sua família e se destacou como empresário bem sucedido.

 

Jabes Rabelo merece todo apoio daqueles que ajudaram a construir Cacoal desde sua fundação. Aproveitando o espaço dado a mim, quero destacar também a ousadia e a determinação deste cidadão em investir na área de loteamento, hoje ele já está no seu décimo empreendimento, fez com que o mercado imobiliário crescesse de uma forma esplêndida, com isto ganhando todos nós que moramos em Cacoal” Elogia Setembrino.

 

Outro que ao saber da possibilidade de Jabes participar das eleições, o agricultor José Ferino, ficou com os olhos abrilhantados, disse que o seu sonho é ver sua cidade administrada por alguém que não só conheça Cacoal, mas sua gente, que tenha raízes com o pioneirismo, e Jabes representa este sonho.

 

“Conheço Jabes desde sua juventude, sempre foi um rapaz honesto, batalhador, seu pai seu Boaventura Rabelo (In Memorian) sempre soube educar seus filhos, mas como toda família, teve momentos difíceis, pois membros de sua família tiveram envolvimento com tráfico de drogas, coisa que Jabes repudia. Jabes Rabelo sempre se mostrou disposto a ser um representante de Cacoal, mas foi interrompido com a prisão de um de seus irmãos na década de 90, que hoje já pagou por seu crime e vive com sua família fora do estado, e fazendo justiça, determinada época também fez muito por Cacoal, que é o Abdiel Rabelo, e por isto Jabes pagou caro por estes fatos negativos envolvendo sua família, mas hoje vejo que tudo tem seu tempo, e quem sabe todo este processo foi para prepará-lo ainda mais para ser quem sabe, ser  o nosso prefeito um dia”. Torce José Ferino.

 

A reportagem entrou em contato com o presidente regional do PSDB Expedito Junior, que confirmou que irá convidar o empresário nas próximas horas para se filiar ao PSDB. “Jabes seria bem-vindo e que política se faz somando. Se a possibilidade se realizar, o partido pode ter prefeito, além de um número significante de vereadores na Câmara. Conheço Jabes desde quando entrei na política nos anos 80, quando fui vereador em Rolim de Moura. Jabes foi uma pessoa injustiçada, pois perdeu seu mandato na câmara federal na década de 90, na época me recordo que ele foi um dos deputados mais atuantes, e olha que ele ficou lá só 9 meses, imagine se tivesse ficado o mandato todo, e nós do PSDB estamos de portas abertas as pessoas comprometidas com o povo trabalhador e sua qualidade de vida, e Jabes se encaixa neste perfil, é um político que ama sua comunidade e acima de tudo se preocupa com o desenvolvimento de sua cidade”. Disse Expedito. 

Cartel colombiano deu com os burros n’água em Rondônia

Abdiel Pinto Rabelo desapareceria depois que a Operação Eccentric da Polícia Federal descobriu 20 tambores de duzentos litros de acetona e hexano no sítio de sua propriedade, em Cacoal. O delegado de Repressão a Entorpecentes, Celso Soares, constatava o que muita gente já sabia: a empresa Rio Doce Cereais funcionava como uma das pontas do iceberg emergente no submundo do narcotráfico na Amazônia Brasileira.

 

Estava fechada havia algum tempo, no entanto, servia à máfia colombiana. No cômputo de março de 1985 a PF apreendia 90 tambores de ácido. Enquanto isso, em São Paulo, agentes do órgão prendiam em cinco de março o advogado Nelson Secaf, tido como um dos articuladores dos mafiosos no País.

 

Ao depor, Secaf dizia ter um “relacionamento profissional” com o peruano Wilfredo Gonzales Ruiz, o Willy, preso em flagrante, e o colombiano Camilo Rivera Gonzales, então foragido. Já o irmão dele, Vicente Rivera, usava o nome falso de Ronaldo de Melo Gonçalves, graças à intercessão do advogado, que obtinha para ele uma cédula de identidade no Instituto de Identificação em São Paulo.

Dono da Agropecuária Guaporé em Vilhena, Camilo Rivera também estava na mira da Drog Enforcement Administration (DEA), a agência de narcóticos dos Estados Unidos. Com ele mantinha negócios o piloto Macilon Braga, ao qual se associava Floriano Nolaço Júnior, ex-piloto do governador Jorge Teixeira de Oliveira. Ou seja, surgia o fio da meada para se chegar a um laboratório de refino em Pimenteiras, na fronteira com a Bolívia. E a outros mais tarde localizados.

 

Em Vilhena o delegado Nei Cunha e sua equipe apreenderiam 29 tambores de duzentos litros cada um, contendo hexano. Segundo ele me relatava inicialmente os agentes o confundiam com gasolina de aviação.

 

Agiam com cinismo e incrível ousadia. Como poderia a PF aceitar o simplório “relacionamento profissional” alegado por Secaf, quando ele alugava à máfia uma parte de sua mansão no Bairro Jabaquara (Zona Sul da capital paulista), na qual os agentes encontrariam 20 tambores de éter e prenderiam dois filhos do advogado.

 

Nada inocente parecia a alegação dada pelo advogado de que conhecera o cliente em terras paraguaias, onde ele contratava seus serviços de despachante alfandegado. Para quê? Para importar produtos químicos num dos países mais visados na luta antidrogas na América do Sul.

Em 1985 os Estados Unidos cediam 70 aviões e helicópteros para ajudar o México a combater a produção, comercialização e tráfico de drogas, informava o Jornal do Brasil na semana em que publicava matérias a respeito do combate à máfia colombiana, das quais participava este repórter.

 

Abdiel Rabelo só seria capturado em flagrante em 1991, com um carregamento de 554 quilos de cocaína transportada por um caminhão. E complicaria a vida do irmão, o então deputado federal Jabes Pinto Rabelo, que lhe autorizara uma carteira de assessor parlamentar, cometendo crime de falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal). Jabes teve o mandato cassado.

 

Se Rondônia e Acre ainda não possuíam indústrias, de que maneira as suas combalidas redes farmacêutica e hospitalar consumiriam tanto? Impossível.

 

Sem a necessidade de quaisquer estatísticas ou previsões oficiais, estimava-se que o volume de acetona apreendido na Operação Eccentric seria suficiente para abastecer todos os salões de beleza do Acre e de Rondônia, juntos. E por longo tempo.

Monteuzuma Cruz

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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