Palavra e sigla
Uma palavra – bioeconomia – e uma sigla – ESG – tendem a dar o tom para a Amazônia na terceira década deste século. A bioeconomia resultou da aplicação do desenvolvimento científico e tecnológico nas diversas esferas da utilização econômica dos recursos naturais, sobretudo a alimentação e a saúde. As interações com os mais diversos domínios dos interesses e necessidades humanas fazem da bioeconomia uma razão e um destino para o Brasil do futuro.
ESG foi uma sigla outrora conhecida basicamente para representar a Escola Superior de Guerra, criada no processo de redemocratização do Brasil, no pós-II Guerra, mas atualmente, no mundo, ESG (Environmental, Social and Governance) é o carimbo que gera imediata simpatia às empresas que se dedicam à chamada economia verde.
A sigla define o compromisso da empresa com o meio ambiente, o desenvolvimento social e a sua participação nos rumos da comunidade. Governança não é só eleger alguém e suportar o que vem dos palácios. É atuar desde o interior da empresa com formas de gestão que por sua qualidade, resultados e eficiência sirvam de exemplo para os setores público e privado.
Desde já, bioeconomia e ESG são faróis a iluminar empresas e líderes políticos interessados em vencer os desastres, tragédias e conflitos que se tornaram o indesejável “novo normal”.
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Comercio de dragas
Com a liberação da garimpagem no Rio Madeira pelo governador Marcos Rocha esquentou o comercio de dragas e aquisição de cargas de mercúrio que é o metal utilizado na separação das fagulhas de ouro. As oficinas de reparos estão em alta e pela internet até a contratação de mecânicos para este ramo de atividade. Também tem desembarcado por aqui garimpeiros de outros estados para tentar a sorte nas águas barrentas do Rio Madeira. E haja poluição, haja peixes contaminados pelo mercúrio.
Pacto Federativo
Sem dúvidas a proposta do Pacto Federativo que propõe a extinção dos municípios com menos de 5 mil habitantes e dependentes de 10 por cento dos recursos da União para existir é uma grande necessidade. Seriam extintas com a medida 1.217 cidades, reduzindo 30 mil cargos públicos neste País. Rondônia seria minimamente atingida, somente 5 municípios enquadrados nesta faixa. Já, Minas Gerais com a extinção de 223 municípios e o Rio Grande do Sul com 228, os mais prejudicados.
As reduções
Também voltam a ribalta as propostas de reduções das bancadas de senadores e deputados federais. O Congresso Nacional poderia reduzir em muito seu custo operacional, poupando importantes recursos para outras necessidades essenciais. Infelizmente as entidades representativas dos municípios e dos parlamentares se manifestam contrárias aos projetos moralizadores. Se conclui que sem mobilização nas ruas nada mudará neste País.
Zona de violência
Tem carradas de razão o deputado estadual Adelino Follador (DEM) ao cobrar das autoridades atenção com a segurança na zona rural do Vale do Jamari, polarizada por Ariquemes. Por lá o roubo de caminhonetes, maquinas agrícolas e até de gado tem sido uma constante nos últimos dois anos além do tráfico de drogas procedente da Bolívia. Urge a implantação da patrulha rural para conter tantos assaltos nas propriedades rurais. Os produtores estão apavorados.
Trafego pesado
Com um inverno rigoroso (leia-se temporada de chuvas na Amazônia) o percurso da RO 05, conhecida como Estrada da Penal, ficou intransitável com tantos atoleiros. Desta forma o acesso ao Distrito de São Carlos, aos portos graneleiros de soja da Amaggi e a outras localidades produtoras está prejudicado. No ano passado alguns quilômetros da estrada foram pavimentados para facilitar o tráfego pesado de caminhões de transportes de combustíveis, mas o maior trecho da rodovia estadual – pelo menos 50 quilômetros – estão comprometidos com as chuvas.
Via Direta
*** Está lançada a Campanha da Fraternidade 2021 conduzida pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil –CNBB *** O tema deste ano é “Fraternidade e dialogo: compromisso com Amor” e o assunto começa a ser debatido nos meios cristãos *** Alguns candidatos ao governo estadual estão se fazendo de gatos mortos para a disputa 2022 optando por não antecipar a corrida sucessória *** Mas já temos pelo menos meia dúzia deles se movimentado pelo estado reforçando as paliçadas dos seus partidos *** No âmbito nacional os Democratas racharam e parte dos seus quadros liderados pelo deputado Rodrigo Maia (RJ) estão se transferindo para o PSDB. Não é o caso de Rondônia.
Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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