O presidente Jair Bolsonaro decidiu, após reunião com os ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil), que a idade mínima de aposentadoria será de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, para o setor privado (INSS) e servidores públicos, com transição de 12 anos. O texto final da proposta, que irá ao Congresso, terá três opções para pedir aposentadoria ao INSS: idade mínima, tempo de contribuição e pontuação (idade mais tempo). O presidente falará à nação, semana que vem,para apresentara “Nova Previdência”, que deve gerar economia aos cofres públicos entre R$ 800 bilhões e R$ 1 trilhão em dez anos. (PÁGINA 15)
MERVAL PEREIRA
Filho falar à nação via Twitter em nome de Bolsonaro é grave (PÁGINA 2)
EDITORIAL
Parente em Palácio é alto risco de crise (PÁGINA 2)
Desgastado após ser chamado de mentiroso por Carlos Bolsonaro e ter sua permanência no governo colocada em dúvida pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, recebeu o apoio de integrantes da equipe econômica e de militares, de parlamentares do PSL, seu partido, e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. “Se ele está com problema, deve comandar a solução, e não misturar a família, porque isso gera insegurança”, disse Maia à Globo-News. Para ele, a queda do ministro atrapalharia a reforma da Previdência. (PÁGINAS 4 e 5)
A proposta de reforma da Previdência que o governo vai apresentar ao Congresso prevê idade mínima para aposentadoria de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, após um período de até 12 anos de transição. A fórmula, acertada ontem entre o ministro Paulo Guedes (Economia) e o presidente Jair Bolsonaro, traz perspectiva de economia de R$ 1,1 trilhão para o governo em 10 anos e é um meio-termo entre o que cada um queria. Guedes preferia idade mínima de 65 anos para homens e mulheres. Já Bolsonaro teve atendido o pedido para que ao final do seu mandato, em 2022, a idade de aposentadoria seja de 61,5 anos (homens) e 57,5 anos (mulheres). Pela tabela de transição apresentada ao presidente, as idades mínimas finais seriam atingidas em 2029 para homens (65 anos) e em 2031 (62) para mulheres. Entre os servidores públicos, sem a reforma, nove em cada dez trabalhadores do Executivo federal que poderão pedir aposentadoria em 2019 e 2020 terão benefício integral e reajustes iguais aos da ativa. Após passar a maior parte do dia em baixa, a Bolsa fechou em alta de 2,27%. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3 a B5)
Hélio Zylberstajn
Os que se aposentam precocemente terão de adiar, e os que já se aposentam tarde não precisarão postergar. Do ponto de vista de justiça social, proposta é inatacável. (PÁG. B3)
João Domingos
No momento, a situação não é normal. O governo não tem base no Congresso com número suficiente para aprovar a reforma da Previdência e enfrenta crise atrás de crise. (PÁG. B4)
Algumas conclusões: 1. O problema não foi Carlos, foi Jair; 2. Bebianno está frito, mas também tem óleo na frigideira. (POLÍTICA / PÁG. A10)
Celso Ming
Governo terá de mudar o pagamento direto das contribuições ao Sistema S pelas empresas, que não passa pela Receita. (ECONOMIA / PÁG. B2)
É lícito supor que, em momentos de crise – e o que não falta nesse governo recém-inaugurado é crise –, será aos filhos que Jair Bolsonaro dará ouvidos, e não a seus auxiliares. (PÁG. A3)
Um legado para ser mantido
Inflação baixa é conquista para ser administrada e preservada com muito empenho. (PÁG. A3)
Jair Bolsonaro (PSL), em reunião com a equipe econômica, definiu que sua reforma da Previdência estabelecerá idades mínimas de 62 anos para mulheres e 65 para homens. E que o período de transição do sistema atual para o novo será de 12 anos. Segundo o secretário de Previdência, Rogério Marinho, a equipe defendeu 65 anos para todos e transição de 10. “O presidente entende as condições da economia. Ele fez a distinção dos gêneros. E nós conseguimos encurtar a transição”, disse. Marinho ponderou que o texto, a ser enviado na próxima quarta-feira (20) ao Congresso, ainda pode sofrer alterações. A ideia é que Bolsonaro assine o projeto e faça pronunciamento em cadeia de rádio e TV para explicar detalhes da proposta. Líderes de partidos favoráveis à reforma afirmaram que a PEC enfrentará resistência na Câmara. “Com certeza não vai ficar nisso, eles colocaram para cima para negociar, e nós vamos colocar para baixo”, declarou o líder do PR, José Rocha (BA). A Bolsa em S ão Paulo avançou logo após o anúncio e fechou o dia em alta de 2,27%. Para especialistas, a transição anunciada é mais dura que a de outros planos discutidos, especialmente para quem começou a contribuir mais cedo. (Mercado A17)
Sobre ida de membros do PCC para prisões federais.
Leite derramado
Acerca de recuo do governo em abertura comercial. (Opinião A2)
Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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