Cinco pessoas foram presas em Manaus durante uma operação da Polícia Civil, nesta sexta-feira (18), que teve o objetivo de prender suspeitos de envolvimento na onda de ataques ocorridos no Amazonas. A operação acontece em uma ação conjunta com as polícias do Rio de Janeiro e do Pará, onde líderes do grupo criminoso que orquestrou os ataques também são alvos.
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, além dos presos no Amazonas, foram presos outras duas pessoas em São Paulo e oito no Rio, totalizando 15 presos. Ainda durante a ação, quatro suspeitos teriam sido mortos, um em Manaus e outro no Rio de Janeiro.
Segundo a polícia do Rio de Janeiro, a vítima morta em Manaus seria pai de um dos suspeitos, que teria avançado nos policiais para impedir a prisão do filho.
Três pessoas foram mortas no Rio de Janeiro: duas suspeitas de envolvimento nos crimes e outra era um adolescente, que foi atingido por um tiro na cabeça, mas ainda não há detalhes sobre as circunstâncias.
Tropas da Força Nacional, que chegaram ao estado após os ataques para reforçar a segurança, também participam da operação. Em Manaus, 60 policiais estão participando da operação, sendo 6 da Força Nacional.
A operação tem o objetivo de desarticular uma quadrilha que lavava dinheiro do tráfico de drogas praticado pela maior facção criminosa do Rio de Janeiro. As investigações identificaram uma forte ligação entre o grupo criminoso do Rio de Janeiro e seu braço no estado do Amazonas
O grupo criminoso no Rio enviava dinheiros para empresas de fachada no Amazonas. Em um ano, esse valor chegou a R$129 milhões. O dinheiro era usado no fortalecimento da facção no Amazonas, bem como para a aquisição de armas e drogas na região da tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia para o grupo criminoso do Rio de Janeiro
Durante a investigação, se constatou que a estrutura de lavagem de dinheiro também presta serviço para uma facção que atua nos presídios de São Paulo.
O Amazonas viveu uma onda de violência entre 6 e 8 de junho. Ônibus, delegacias, viaturas policiais, ambulâncias, prédios públicos, escolas e agências bancárias foram incendiadas e alvo de tiros. Além de Manaus, nove cidades do interior do Amazonas também registraram ações criminosas.
O transporte de ônibus coletivo chegou a ser suspenso por dois dias na capital. O comércio fechou as portas, não houve aulas presenciais na rede pública e particular e o expediente dos órgãos públicos foi suspenso. A campanha de vacinação contra a Covid-19 também foi interrompida.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, no total, 82 pessoas foram presas e 2 adolescentes apreendidos desde o início dos ataques.
Tropas da Força Nacional, com 144 homens, chegaram ao Amazonas para reforçar a segurança e atuam desde o dia 10 de junho.
Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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