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Cidade no interior do AC faz cronograma adaptado para atender alunos especiais em casa durante a pandemia

Publicado em: 24/09/2020 - 12:00
Cidade no interior do AC faz cronograma adaptado para atender alunos especiais em casa durante a pandemia

Com pelo menos 30 alunos especiais matriculados na rede municipal de ensino em Senador Guiomard, no interior do estado, a Secretaria de Educação da cidade montou um cronograma adaptado de atendimento e aumentou a equipe de mediadores para atender estes alunos durante a pandemia de Covid-19.

Desde que começou o ensino remoto, as escolas estão com as aulas suspensas desde março, disponibilizando as atividades para os alunos. Mas, aqueles com necessidades especiais precisavam que essas aulas fossem adaptadas.

A secretária de Educação do município, Adriana Rogéria, contou ao G1 que o município contava com 15 mediadores que já atuavam na sala de aula no acompanhamento destes alunos, mas, para reforçar o quadro e garantir o desenvolvimento das atividades, foram contratados mais 11 estagiários para compor a equipe.

“O objetivo é não deixar de atender nenhuma criança e, com o foco no ensino, a gente também precisava acompanhar os alunos especiais com atividades diferenciadas, adaptadas. Estamos contando com o apoio dos mediadores e da coordenação de ensino da secretaria”, contou.

O trabalho é feito em parceria com as famílias que recebem a visita dos profissionais, quando necessário, ou por telefone e, a partir daí, é montado o cronograma conforme a necessidade do aluno.

Adelícia Lopes é mãe da Sara de Oliveira, de 11 anos, que está no quarto ano do ensino infantil. De acordo com a mãe, Sara tem transtorno desafiador de oposição e deficiência cognitiva e contou que a filha tem sido bem acompanhada. Além do material escolar, ela também recebe o lanche semanal.

"Ela está sendo acompanhada direitinho. Toda semana, meu esposo pega a apostila dela. Quando ela tem uma dificuldade que a gente não consegue explicar, a gente liga ou faz chamada de vídeo para a monitora explica", contou.

A mãe disse que é um desafio, mas com o apoio da escola e respeitando o tempo e a limitação da filha tem dado certo.

"Melhorou, graças a Deus. Ela está fazendo as atividades dela. Vamos devagarzinho. Hoje, com muita luta, terminamos de fazer um. Tenho que dar um tempo para ela e mando ela fazer", acrescentou.

Treinamento

“Desde que começou o ensino remoto, a gente começou a planejar para eles também. A gente utiliza os mediadores que já estavam lotados na escola e fez a contratação de estagiários da área de pedagogia para atuar também para acompanhar esses alunos” , contou a secretária de Educação.

Adriana disse que foram feitas visitas nas casas de alguns alunos, aqueles que enfrentavam com mais dificuldades e os pais não conseguiam fazer as atividades com eles. Para os demais, o mediador trabalha na escola com o professor e faz a adaptação para o aluno especial.

“Eles atendem os pais com as instruções para eles fazerem as atividades em casa com o aluno. Então, a aula em casa não fazemos, mas, a visita para alguns que enfrentam maior dificuldade,” acrescentou.

As atividades são elaboradas conforme a necessidade de cada aluno. Quando o pai devolve a atividade, ele passa o feedback para o mediador sobre quais foram as dificuldades e qual a atividade o aluno teve maior dificuldade em realizar. O mediador, juntamente com o professor, faz a adaptação para a semana seguinte.

A secretaria fez formação com a equipe para preparar os profissionais para atuarem no período de pandemia.

Experiência positiva
A estagiária Mayra Felício Tomaz está atuando nesse trabalho de suporte, tanto para a família como para a criança. Ela acompanha a Sara e conta que a experiência tem sido boa. Segundo ele, a escola tem dado o suporte com os dados e relatórios para conhecer a aluna e o desempenho dela melhorou após o acompanhamento.

"Fizemos um planejamento estratégico para que essa criança não ficasse desamparada nesse momento. Porque, além das atividades remotas, ainda existe o fato de eles perderem o pique, a vontade de estudar. Entrei em contato com a mãe da criança, conversei com ela e pedi autorização para a gente fazer o atendimento por WhatsApp", disse.

Apesar de o ensino ser remoto, a estagiária falou que é possível ver a melhora da aluna.

"A escola deu o suporte passando todos os dados para a gente chegar até essa criança e tem sido ótimo. Depois de começar o atendimento, minha aluna está rendendo super bem. Ela não estava fazendo as atividades e agora, semanalmente, os pais deixam as atividades e pegam as novas. Ela está realmente efetiva nas atividades", concluiu.

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