Chefão do PCC, Marcola pode ficar até 3 anos no presídio federal de Porto Velho

Pelo projeto do Ministro da Justiça, Sérgio Moro, sobre a prorrogação de permanência em presídios federais, atualmente, a legislação estabelece em 360 dias a permanência máxima de condenados neste tipo de presídio, renováveis por mais 360 dias. Pela nova proposta, este tempo passa a três anos, renováveis por igual período.

Marco Camacho, o Marcola, um dos principais chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi um dos últimos a ser transferido da Penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo para o presídio federal de segurança máxima de Porto Velho, em Rondônia, nesta quarta-feira (13).

A medida foi feita também com outros 21 membros da facção criminosa a partir de acordo firmado entre o Governo de São Paulo com a União. 

A transferência que contou com aparato de segurança estadual e federal foi tomada após as autoridades descobrirem um plano do grupo para soltar Marcola e de matar diretores de presídios e de um promotor de justiça. 

Os integrantes do PCC foram divididos nos presídios de Brasília; Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Porto Velho, e devem ficar sob a custódia da União por 360 dias, sendo que os 60 primeiros no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), em celas individuais e com limitação a horário de banho de sol e de visitas.

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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