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“Afaste-se”, “você humilha-nos”, “Thatcher tinha uma palavra para isto”: o que Theresa May teve de ouvir

Publicado em: 10/12/2018 - 12:00
“Afaste-se”, “você humilha-nos”, “Thatcher tinha uma palavra para isto”: o que Theresa May teve de ouvir

 

A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou esta segunda-feira que a votação sobre o acordo com a União Europeia sobre o Brexit será adiada e foram muitos os deputados britânicos que a criticaram.

Entre eles está Jeremy Corbyn, líder do Partido Trabalhista, que em resposta às declarações de May perguntou-lhe se as renegociações anunciadas vão envolver “mudanças substanciais ou apenas pequenos acertos”, já que este é um “mau acordo para o país e para a economia”. Se a primeira-ministra “não conseguir renegociar este acordo, então deve afastar-se”, declarou ainda o líder da oposição.

May respondeu ao seu adversário político sublinhando que o acordo a que chegou é o que “mais honra o resultado do referendo” sobre o Brexit, uma vez que garante a “manutenção dos empregos e da economia”. “Posso dizer-lhe que a maior incerteza para a economia deste país não está neste acordo mas sim na primeira fila do Partido Trabalhista neste Parlamento”, acrescentou a primeira-ministra.

Mas Jeremy Corbyn não foi o único a criticar a primeira-ministra britânica. Vincent Cable, líder dos liberais-democratas (ou Lib Dems, abreviatura em inglês por que são conhecidos), afirmou que o governo “perdeu toda a autoridade” e que o seu partido irá apoiar o Partido Trabalhista caso este decida avançar com uma moção de censura.

A ponderar juntar-se aos trabalhistas na moção de censura estão também os nacionalistas galeses do Plaid Cymru, segundo fez saber a deputada Saville Roberts, bem como o Partido Nacional Escocês (SNP). “O SNP apoiará a moção e trabalhará em conjunto com o Labour para dar às pessoas a possibilidade de travar o Brexit numa outra votação”, afirmou a líder do partido e primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon.

Mais de 50 deputados trabalhistas pediram a Corbyn para avançar com uma moção de censura esta semana, mas o Partido Trabalhista já emitiu um comunicado a dizer que só vai avançar com uma moção dessa natureza quando “tiverem a certeza de que será bem-sucedida”. “É claro para nós que Theresa May não vai renegociar o acordo com Bruxelas e quererá apenas ter garantias por parte dos líderes europeus. No momento em que voltar novamente à Câmara dos Comuns com o mesmo acordo, já terá perdido toda a credibilidade e aí é provável que o Parlamento opte pelas eleições de que nosso país precisa”, afirmou o partido na referida nota.

Líder do Partido Unionista Democrático (DUP) em Westminster, Nigel Dodds afirmou que as declarações de May “não são credíveis” e que o 'backstop' é “inaceitável para esta Câmara”. A primeira-ministra, acrescentou Dodds, deve aceitar fazer alterações ao presente acordo.

O porta-voz do mesmo partido, Sammy Wilson, afirmou que de cada vez que May se reúne com os líderes europeus chega ao país “com o rabo entre as pernas” e que, por isso, tem “humilhado os britânicos”. Para Sammy Wilson, é essencial que os deputados se possam pronunciar sobre o acordo.

Dennis Skinner, deputado trabalhista, optou por um registo diferente e afirmou que vê presentemente em May uma pessoa “fraca”, recordando que a “senhora Thatcher tinha uma palavra para isso: F-R-I-T, frit [assustada]”.

À semelhança do que já havia feito anteriormente, Sadiq Khan, deputado trabalhista e presidente da Câmara Municipal de Londres, pediu para que se desista do artigo 50º do Tratado da UE, através do qual foi formalizado o pedido para sair do bloco europeu.

 

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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