A vigilância do uirapuru

A ciência comprovou aquilo que os povos da floresta sempre disseram a respeito do pequeno uirapuru: é a sentinela do passaredo. Para cientistas da Universidade de São Francisco (EUA), sua vigilância produz grande efeito no ambiente, por orientar o comportamento de outras espécies.

A ciência brasileira quer fazer funcionar uma espécie de uirapuru tecnológico: o satélite Amazônia I. Anunciado para 2011 foi uma das primeiras vítimas da grave crise que os brasileiros só começaram a perceber depois do estelionato eleitoral de 2014. Se milagrosamente operar ainda este ano, será um dos poucos legados reais e positivos do dramático governo Temer.

Na falta de estruturas de vigilância com a vocação mista de uirapuru e oráculo para antecipar os desastres governamentais, o povo só conta com seu feeling a cada 4 anos para mudar os governos do Estado e da União.

Longe de favorecer a mudança e a oxigenação da política, a regra eleitoral favorece a combinação oligarquia-plutocracia. As carências obrigam o povo a cuidar da própria sobrevivência e se abre um vácuo de desunião e incerteza que favorece aos “salvadores da Pátria” propor mais mandonismo, piorando o Estado interventor. Falta um uirapuru para dizer que o discurso de “conservador nos costumes e liberal no resto” não cola.

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No trecho

Os postulantes ao governo do estado estão no trecho. O final de semana de Acir Gurgacz (PDT) foi no interior, ontem na capital. Expedito Junior (PSDB) com as formiguinhas nas ruas começou as andanças pelo interior, Maurão de Carvalho (MDB) grava programas para o TRE. E em Porto Velho, Vinicius Miguel (Rede) já mostra as suas garrinhas na dobraidnha com Aluizio Vidal.

As reivindicações

Num estado que se vê diante da necessidade urgente de melhorias na saúde, educação, segurança pública, saneamento básico, entre outros quesitos, também existe o clamor pela regularização fundiária no campo  pela geração de empregos nos pólos regionais, entre tantas outras reivindicações importantes.

Cadê as propostas?

Estamos a poucas semanas das eleições e ainda não sabemos quem é quem no contexto estadual para a disputa. Com isto também estão atrasadas as propostas dos candidatos, ninguém sabe o que eles (os candidatos) pretendem para os governos estaduais e federal nesta temporada. A falta de planos de governos limita até os debates em torno das postulações.

Bancada federal

A bancada federal de Rondônia tão criticada pelos concorrentes ao Senado e a Câmara dos Deputados, é a principal responsável por obras importantes no estado, desde a conclusão de viadutos, restauração de rodovias até construção de creches e postos de saúde. Em vários estados a maioria das obras estruturantes está paralisada. Isto não ocorre em Rondônia.

As emendas

São com recursos de emendas parlamentares dos deputados federais e senadores que tanto o governo de Rondônia – desde os idos de Confúcio – aos prefeitos tem conseguido fazer alguma coisa nestas bandas. Obras importantes seguem no estado, na BR 364, na dragagem do Rio Madeira, na conclusão da Ponte que liga Rondônia ao Acre, entre tantas. Portanto, justiça seja feita a bancada federal.

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Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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