Sendo a industrialização um consenso entre as lideranças estaduais das unidades da Federação que integram a Amazônia, o governador Daniel Pereira tem mostrado interesse em legar um plano regional para o setor.
Não há como definir uma precisa política estadual de industrialização sem um planejamento nacional. O imediatismo engole os planos plurianuais e assim o Ministério do Planejamento, as secretarias estaduais e municipais se sujeitam a mudanças conjunturais, limitadas às políticas curtoprazistas de coalizão.
Há um trauma nacional com o planejamento que se consagrou na Coreia, Japão e China, onde cumprir planos e metas é questão de honra nacional. No Brasil ele já esteve no topo, mas sucumbiu a dois megafracassos: as metas de Juscelino Kubitschek se perderam na dívida e o “milagre” da ditadura se arruinou com a grave crise de 1980/81.
Apesar dos desastres, o Brasil precisa planejar como fugir à terrível armadilha da renda média e compensar o fim do bônus demográfico. Amarrado a um passado sem glórias e sonhando em ser o país do futuro, o Brasil tem a urgência de se fazer como a nação próspera e justa do presente. Mas sem planejamento continuará deitado eternamente em berço esplêndido.
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Racha anunciado
Disputando votos num mesmo segmento – de perfil majoritariamente jovem – na peleja pela Câmara dos Deputados, Mariana Carvalho (PSDB) e Leo Moraes (Podemos) têm um lance de canibalismo extra nesta eleição de outubro. O outro é a previsível pulverização de votos com mais dois candidatos fortes na capital, que são Mauro Nazif (PSB) e Lindomar Garçon (PRB).
Campeões de votos?
Mas na verdade, com estes ingredientes, mesmo considerados prováveis campeões de votos nesta largada, Mariana e Leo Moraes vão ter que se espichar para se eleger. Contar apenas com o eleitorado da capital, embora aqui seja um baita colégio eleitoral, não será suficiente para tanto. Vão precisar amealhar votos também no interior do estado – onde o bairrismo é grande.
As surpresas
Numa eleição que sempre apresenta surpresas, a peleja à Câmara dos Deputados é um caso a parte. Mas ao Senado temos viradas sensacionais, como aquelas de Odacir Soares sobre Chagas Neto, de Amorim sobre Amir Lando, Fátima Cleide em cima de Expedito e quando já se tinha Raupp caindo nas tabelas, onde vicejava Ivo Cassol como favorito, foi o mais votado na eleição 2010.
Favoritismo
Lá, atrás até Chiquilito Erse, ainda na década de 80 levou virada de Ronaldo Aragão e Olavo Pies ao Senado. Amir Lando virou sobre um Odacir Soares favoritíssimo nos anos 90. No pleito 2018, largam na ponteira ao Senado os ex-governadores Confúcio Moura e Valdir Raupp, este a reeleição mas tendo no pé candidatos consistentes, como Jesualdo, Vidal, Marcos Rogério e Carlos Magno.
Efeito manada
Não havendo efeito manada de ultima hora, joga a favor de Confúcio e Raupp ao Senado, o canibalismo entre os candidatos na região central da BR, a pulverização de votos com tantos postulantes na capital. Mesmo assim não estão imunes a surpresas, pois estou cansado de ver favorito tombando por aqui. E o segundo voto deve fazer despencar pelo menos um destes dois medalhões.
Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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