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Porto Velho tem o pior índice de abastecimento de água e tratamento de esgoto entre as capitais do Brasil, segundo estudo

Publicado em: 23/02/2017 - 12:00
Porto Velho tem o pior índice de abastecimento de água e tratamento de esgoto entre as capitais do Brasil, segundo estudo
O novo Ranking do Saneamento básico das 100 maiores cidades brasileiras, produzido pelo Instituto Trata Brasil em 2017, com dados de 2015, mostra que Porto Velho tem o pior índice de abastecimento de água (apenas 33, 96% da população atendida) e tratamento de esgoto (0% – zero esgoto tratado) entre 27 capitais do Brasil.
 
A capital de Rondônia é a segunda pior capital em perdas na distribuição de água, alcançando o índice de 67% de perda da água que produz, à frente apenas de Macapá AP (69%),  e também é a segunda pior em relação à perdas no faturamento total, com 67 % de perda, ficando à frente somente de Manaus, que perde 73% do que arrecada.
 
Ainda segundo o estudo do Trata Brasil, considerando as capitais, Porto Velho está entre as últimas (cinco) cidades com relação à média de investimentos no saneamento nos últimos cinco anos, com R$ 24,26 milhões investidos, ficando à frente apenas de Rio Branco – AC (R$ 17,55 milhões),  Teresina – PI (R$ 15,33 milhões), Maceió – AL (R$ 16,90 milhões)  e Macapá (R$ 10,87 milhões).
 
Com 48 anos de atuação, a Companhia de Água e Esgotos de Rondônia CAERD está longe de resolver a questão do abastecimento de água e da falta de saneamento básico na capital e no Estado e aguarda o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal para iniciar o estudo do modelo de privatização da empresa, com recursos financeiros do BNDES.
 
Definida a modelagem, o BNDES deve continuar apoiando o processo, desde a prospecção de investidores até a realização do leilão de concessão à iniciativa privada.
 
A defasagem de atendimento no setor de saneamento básico em Rondônia exige investimentos vultosos para que as metas sejam alcançadas.
 
O estudo, deve definir também a situação dos funcionários da empresa e como o processo de transição será realizado.
 
 
Ronaldo Santoro (jornalista) com informações do Instituto Trata Brasil e BNDES
Autorizada a divulgação na imprensa

Foto (Instituto Trata Brasil

 



Confira a tabela com as 100 cidades

 

 

Leia mais:

 


Trata Brasil divulga Ranking do Saneamento das maiores cidades do país

 

 

 

Lançado desde 2009 pelo Instituto Trata Brasil, o novo Ranking do Saneamento Básico das 100 maiores cidades do país é mais uma vez publicado para chamar atenção dos preocupantes indicadores de saneamento nas 100 maiores cidades do Brasil.

 

Feito em parceria com a GO Associados, especializada em saneamento básico, o trabalho usa dados oficiais do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), Ministério das Cidades – ano base 2015, avalia a evolução dos indicadores de água, esgotos, investimentos e perdas de água nas maiores cidades e com foco nas capitais brasileiras.

 

Como destaque, Franca (SP) aparece, pelo quarto ano seguido, como a melhor cidade entre as 100 maiores e Ananindeua (PA) figura na última colocação.

 

Os dados nacionais de saneamento no Brasil mostram que 50,3% da população tem acesso à coleta dos esgotos e somente 42% dos esgotos são tratados.

 

RELAÇÃO DAS DOENÇAS (DIARREIA, DENGUE E LEPTOSPIROSE) NAS 10 MELHORES E 10 PIORES CIDADES

 

Paralelamente ao Ranking do Saneamento desse ano, o Instituto Trata Brasil elaborou um diagnóstico de algumas doenças de veiculação hídrica – diarreia, dengue e leptospirose – nas 10 melhores e 10 piores cidades em saneamento, com base nas classificações do Ranking 2017.

 

O estudo foi feito em parceria com a Reinfra Consultoria e contou com a participação de especialistas colaboradores, como o Dr. Luciano Pamplona de Góes Cavalcanti (Professor Adjunto II do Dept de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade do Ceará) e Dr. Marcos Lopes (Professor Associado II do Dept. de Enfermagem na Universidade Federal do Ceará, além de Pesquisador nível 1B do Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

 

O diagnóstico fez comparações entre a incidência de casos de doenças nas melhores cidades e as piores como forma de mostrar que um melhor acesso aos serviços de água e esgotos realmente afastam grande parte das doenças da água poluída.

 

O estudo foi feito especificamente para esse conjunto de 20 cidades por serem as situações extremas de avanços e desafios para a universalização dos serviços. Não contém, portanto, informações das outras 80 cidades do Ranking do Saneamento.

 

Para acessar o relatório completo, clique aqui.

 

 

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