Grupo faz caminhada para pedir mais segurança em Porto Alegre

Centenas de pessoas participaram de uma caminhada pedindo mais segurança na manhã deste sábado (27), no bairro Higienópolis, na Zona Norte de Porto Alegre. A manifestação foi motivada pelo assassinato de Cristine Fonseca Fagundes, de 44 anos, que foi morta durante um assalto na frente da filha de 17 anos enquanto esperava o filho de 10 anos sair da escola.

O protesto foi organizado pela escola do menino. O grupo de cerca de 500 pessoas saiu em caminhada por volta das 11h15 e encerrou o protesto no local onde ocorreu o crime, em frente à escola. Os manifestantes, que vestiram roupas brancas, carregavam cartazes e gritavam pedindo paz e mais policiamento na região.

Segundo a Brigada Militar, Cristine foi abordada por um homem armado após um arrastão, se assustou com a ação e acelerou o carro onde estava. Em seguida, foi baleada e morreu dentro do veículo. Um dos suspeitos de matar uma mulher em frente a uma escola, na Zona Norte de Porto Alegre, se apresentou no Fórum Central nesta sexta-feira (26).

A manifestação foi acompanhada pela Brigada Militar e pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Ao longo do trajeto, a caminhada foi marcada por muita comoção. No encerramento do percurso, o grupo colocou um vaso de flores no local onde Cristine foi baleada.

Exoneração

Horas depois da morte de Cristine, o governo do estado do Rio Grande do Sul divulgou nota para informar que o secretário de Segurança Pública, Wantuir Jacini, havia pedido demissão do cargo.

Foi determinada, então, a criação de um gabinete de crise que será coordenado pelo vice-governador José Paulo Cairoli até que seja anunciado um novo nome para ocupar a pasta da segurança. Enquanto o governador anunciava as medidas, um grupo protestava em frente ao prédio onde mora Sartori.

Força Nacional

Na madrugada de sexta-feira (26), o governo gaúcho divulgou uma nova nota na qual informava que pediria ao governo federal ajuda da Força Nacional para fazer a guarda externa dos presídios. No fim do dia, porém, a atividade dos agentes foi reavaliada e eles irão atuar no policiamento ostensivo na cidade.

Com isso, o executivo gaúcho pretende deslocar policiais militares que fazem esse serviço para o patrulhamento das ruas. O pedido da vinda da Força Nacional foi apresentado na manhã de sexta em encontro de Sartori com o presidente interino Michel Temer, em Brasília.

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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