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Comissão do impeachment anexa delação de Delcídio em processo

Publicado em: 18/03/2016 - 12:00
Comissão do impeachment anexa delação de Delcídio em processo

 

 

 

A Câmara dos Deputados anexou na tarde desta quinta-feira (17) ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramita na Casa conteúdo da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), em que o parlamentar faz uma série de acusações à presidente. Mais cedo, a Casa elegeu a comissão especial que analisará pedido de impeachmente feito pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal

 

Incialmente, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negava que iria aceitar qualquer anexo ao pedido inicial e que eventual inclusão caberia ao relator da comissão.

 

A Secretaria-Geral da Câmara confirmou que todo o teor da delação do senador Delcídio foi incluído a pedido de um dos autores do pedido de abertura do procedimento. Segundo técnicos do órgão, não há impedimento regimental para anexação do documento, porque trechos da delação estariam relacionados  ao teor das acusações feitas no pedido de impeachment.

 

O líder governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), minimizou a incorporação da delação de Delcídio no processo de impeachment e afirmou crer que a comissão especial que analisará o caso fará um “trabalho sério”.

 

“Tudo isso vai para dentro da comissão. Todo mundo já sabe o que foi a delação. Não tem novidade nenhuma. São peças que já estão no tabuleiro. Obviamente a comissão tem um fato determinado, que é ver se a presidente cometeu crime de responsabilidade. Acredito que a comissão vai fazer um trabalho correto e não vai ser palco de ninguém, vai ser palco da seriedade”, disse.

 

A notificação foi entregue no Palácio do Planalto por Betos Mansur no início da noite. Questionado sobre de quem foi a decisão de juntar a delação do senador, Beto Mansur não explicou. "Não sei. Eu sei que a Secretaria-Geral da Mesa preparou [a documentação]", disse o primeiro-secretário. "Todos os documentos que estão aqui serão entregues", completou.

 

Delação de Delcídio

 

Em seu acordo de delação premiada, Delcídio contou que Dilma agiu para manter na Petrobras os diretores comprometidos com o esquema de corrupção e atuou para interferir no andamento da Lava Jato.

 

Segundo o senador, uma dessas ações da presidente foi a nomeação para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) do ministro Marcelo Navarro, que teria se comprometido a votar, em julgamentos no tribunal, pela soltura de empreiteiros já denunciados pela Lava Jato.

 

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, já afirmou que Dilma nunca se reuniu com Delcídio para discutir nomeação de ministro do STJ, e que o governo não interveio nas investigações ou em julgamentos.

 

Delcídio afirma ainda na delação que, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Dilma sabia que havia um esquema de superfaturamento por trás da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e atuou para que Nestor Cerveró, ex-diretor da estatal e um dos presos na Lava Jato, fosse mantido na direção da Petrobras. O governo nega.

Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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