A Prefeitura de
Porto Velho está tomando todas as providências necessárias em relação ao vazamento de produtos químicos na zona Sul da cidade. O secretário municipal de Saúde, Domingos Sávio Fernandes, disse na tarde desta segunda-feira (13), que toda carga foi interditada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) e amostras dos produtos foram colhidas para serem analisadas por técnicos que vieram de fortaleza (CE) e do Mato Grosso do Sul (MS).
De acordo com Sávio, na manhã desta segunda-feira, inclusive, houve uma reunião entre a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Defesa Civil Municipal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), Samu, Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa) e Corpo de Bombeiros para tratar do caso.
O secretário garante que toda área onde ocorreu o vazamento, no bairro Jardim Eldorado, está isolada. Dez famílias receberam orientações para deixar suas casas por medida de precaução, mas somente três atenderam às recomendações dos órgãos fiscalizadores. Outras sete estão irredutíveis e se recusam a abandonar os imóveis até que seja dada uma solução para o problema.
Domingos Sávio também informa que a maioria das pessoas, que tiveram contato com os produtos denominados Flocpol e Ancrol, sentiu fortes dores de cabeça, falta de ar e garganta seca. Elas foram encaminhadas a Unidade de Pronto Atendimentos (UPA) da zona Sul para os primeiros atendimentos e vão ser acompanhadas por equipes médicas.
Sobre a situação da empresa responsável, o secretário municipal de Meio Ambiente, Edjales Benício de Brito, garante que ela foi autuada e interditada, mas alega não ter comprado a carga química que estava junto com outros produtos e eram transportados na mesma carreta. Além disso, a empresa foi obrigada a conter o vazamento e retirar os produtos do local.
O chefe da divisão de fiscalização da Sema, Washington Cortez, acrescentou que havia seis recipientes contendo produtos químicos, mas somente um deles apresentou vazamento. “Ele foi envelopado e transportado em caminhão apropriado até o município de Vilhena para ser incinerado, pois somente lá existe forno apropriado para essa finalidade”, afirma. O caminhão que fez o transporte dos produtos de forma irregular também foi levado a Vilhena para ser lavado.
Ainda segundo Cortez, a empresa tem 20 dias para se defender dos autos de infrações lavrados contra ela. Dependendo do que ficar apurado até lá, poderá sofrer novas sanções.
Comunicado da Redação – Ariquemes Online
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